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quinta-feira, 19 de janeiro de 2012

O seu corpo fala na hora da entrevista


Por Clarissa Janini 

Conheça o certo e o errado da linguagem corporal e não envie nenhuma mensagem errada ao seu entrevistador
Mais do que palavras, gestos e sinais podem revelar os verdadeiros sentimentos e sensações de uma pessoa quando interage com os outros - se está à vontade ou não, se está dizendo a verdade ou não, etc. Durante a entrevista de emprego, mais do que nunca, é importante estar atento a todos os seus movimentos corporais e expressões faciais para transmitir uma boa impressão ao entrevistador. É bom lembrar que os recrutadores são treinados para detectar e captar os mínimos detalhes de suas atitudes - positivas ou não. O importante, no final das contas, é transparecer que está seguro e preparado para enfrentar a situação. Para não escorregar, siga as dicas de Priscila Mendes, especialista em entrevista do Empregos.com.br e consultora do Hay Group Brasil.

Equívocos mais comuns e que devem ser evitados na hora da entrevista: 

Braços cruzados - Essa atitude revela descontentamento e falta de conexão com o outro. Em outras palavras, fecha o canal de comunicação entre você e o recrutador - e isso vale também para pernas e mãos. 
Segurar bolsa ou caneta - Qualquer objeto que você estiver segurando durante a entrevista estará servindo como um "amuleto da sorte", o que, para o selecionador, irá demonstrar insegurança. 
Olhar para baixo - Não olhar nos olhos do entrevistador é o erro mais freqüente dos candidatos. Deixar de encará-lo pode revelar medo e falta de confiança. 
Sentar-se na beirada da cadeira - Indica desconforto e vontade de ir embora o mais rápido possível. Não é a impressão que você deseja passar para o empregador, certo? 
Mexer braços e pernas em demasia - É uma resposta natural do corpo quando se está nervoso e ansioso. Evite, também, "tiques" e "cacuetes", como passar a mão a toda hora no cabelo. Por outro lado, ficar totalmente estático não é a melhor opção. Você é um produto que tem vida.





Soluções que devem ser aplicadas:

Sente-se no encosto da cadeira e incline-se um pouco para frente - Você se sentirá automaticamente mais seguro e relaxado. Inclinar-se para frente irá demonstrar ao selecionador uma atitude positiva com o momento.
Repouse os braços no apoio da cadeira - Isso evitará que você cometa os erros descritos acima. Se a cadeira não possuir apoio, é só pousar as mãos sobre as pernas - sem cruzar os braços, claro.
Olhe nos olhos do entrevistador - Ao encará-lo de frente, você transmitirá confiança e criará empatia. Outra dica é movimentar a cabeça e a sobrancelha de forma a mostrar que você está entusiasmado com a conversa.
Sintonia de movimentos - Procure sincronizar seus gestos e movimentos com os do selecionador - esta técnica, denominada "rapport", ajuda a criar maior sinergia e envolvimento com o outro.

Dicas especiais antes da entrevista - Se você for tímido e estiver muito ansioso para a entrevista, procure se alongar momentos antes de conversar com o recrutador. "Se não estiver se sentindo confortável, vá ao banheiro e faça um alongamento", diz Priscila. Controlar a respiração também é um ótimo recurso para ficar mais relaxado.

Fonte: Empregos.com.br

quinta-feira, 12 de janeiro de 2012

O desemprego não entra no currículo

Max Gehringer
O que se deve fazer quando há lacunas no currículo? Passei por três períodos recentes de inatividade profissional, que somam oito meses.
O propósito de um currículo é mostrar as diversas atividades profissionais exercidas através dos anos, e não explicar a falta delas. Do ponto de vista de quem avalia o currículo, há frases que só geram dúvidas (por exemplo, “fiquei três meses afastado por motivos médicos”), há situações compreensíveis, como o desemprego puro e simples ou uma pausa para estudar para um concurso público, e há razões que podem ser francamente assustadoras para um futuro empregador, como um afastamento para tratamento psiquiátrico. O mais recomendável é deixar esses períodos de inatividade em branco e esclarecer os motivos depois, em uma entrevista pessoal. Poderá não ser fácil, dependendo da situação, mas será mais plausível que tentar criar uma frase capaz de transformar uma verdade inconveniente em uma experiência útil.
Estou há nove anos na mesma função e na mesma empresa. Não vejo perspectivas de mudança, mas tenho receio de me arriscar e perder a relativa estabilidade que consegui.
Sua preocupação é válida. Sugiro não se cadastrar em sites de empregos nem enviar currículos para quem você não conhece. Procure opções por meio de conhecidos, que lhe darão referências seguras sobre o ambiente das empresas em que eles trabalham. Quem passa quase dez anos em um mesmo lugar, fazendo o mesmo trabalho, sofre certa “síndrome do estranhamento” quando muda de emprego. Você está receoso porque teme perder não apenas a estabilidade, mas também o tipo de tratamento a que já está acostumado. A melhor alternativa é partir para um ambiente de trabalho semelhante ao atual, mas em uma empresa que ofereça mais oportunidades.
Meu diretor contratou um amigo para ser assistente direto dele e disse que eu ficaria subordinado a esse amigo. Como eu me reportava ao diretor, sinto-me rebaixado.
A dúvida é se a entrada do amigo foi apenas por amizade ou foi porque o diretor precisava de alguém nessa função e não viu em você as condições para ocupá-la. Minha sugestão: aguarde antes de se rebelar. Em um primeiro momento, o diretor não fez nada ilegal. E, até que surjam evidências em contrário, também não fez nada imoral.
Tenho apenas o ensino médio, mas consegui atingir um cargo gerencial em minha empresa, a única de minha carreira e na qual passei 16 anos. Descontente com meu salário, fiz um acordo e saí, pensando que não seria difícil me recolocar. Está sendo. Por falta de curso superior, nem consigo ser entrevistado. Qual seria a solução?
A mais rápida, embora não imediata, é você começar um curso superior de dois anos, o de tecnólogo. É bem possível que a opinião dos recrutadores já fique mais amenizada pelo fato de você estar estudando. Mas, mesmo supondo que você consiga um emprego, não deixe de fazer o curso. Se você já percebeu que faz falta agora, esteja certo de que fará muito mais falta no futuro.

sexta-feira, 6 de janeiro de 2012

Para começar os trabalhos do ano de 2012 nada melhor que Max Gheringer...



Comentário de MAX GHERINGER - RÁDIO CBN, falando sobre o mercado de trabalho

Existem muitos gurus que sabem dar respostas criativas às grandes questões sobre o mercado de trabalho. Aqui vai um pequeno resumo da entrevista com o famoso Reynold Remhn:

Primeira pergunta: Ainda é possível ser feliz num mundo tão competitivo?

Resposta: Quanto mais conhecimento conseguimos acumular, mais entendemos que ainda falta muito para aprendermos. É por isso que sofremos.  Trabalhar em excesso é como perseguir o vento.
A felicidade só existe para quem souber aproveitar agora os frutos do seu trabalho

Segunda pergunta: O profissional do futuro será um individualista?

Resposta: Pelo contrário. O azar será de quem ficar sozinho, porque se cair, não terá ninguém para ajudá-lo a levantar-se.

Terceira pergunta: Que conselho o Sr dá aos jovens que estão entrando no mercado de trabalho?

Resposta: É melhor ser criticado pelos sábios do que ser elogiado pelos insensatos. Elogios vazios são como gravetos atirados em uma fogueira.

Quarta pergunta: E para os funcionários que tem Chefes centralizadores e perversos?

Reposta: Muitas vezes os justos são tratados pela cartilha dos injustos, mas isso passa. Por mais poderoso que alguém pareça ser, essa pessoa ainda será incapaz de dominar a própria respiração.

Quinta e última pergunta: O que é exatamente sucesso?

Resposta: É o sono gostoso. Se a fartura do rico não o deixa dormir, ele estará acumulando, ao mesmo tempo, sua riqueza e sua desgraça.

Belas e sábias respostas.
Eu só queria me desculpar pelo fato de que não existe nenhum Reynold Remhn. Eu o inventei.
Todas as respostas, embora extremamente atuais foram retiradas de um livro escrito há 2.300 anos: o ECLESIASTES, do Velho Testamento. Mas, se eu digo isso logo no começo, muita gente, talvez, nem tivesse interesse em continuar ouvindo.
 
Fonte: Rádio CBN