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quarta-feira, 31 de outubro de 2012

Palavrão no ambiente de trabalho pode?


A intimidade nem sempre é vista com bons olhos no mundo corporativo. Você pode fazer brincadeiras e ser espontâneo, mas até certo ponto. Então fique atento, pois alguns atos podem acabar com seu crescimento na organização. Leia esta matéria e fique mais interado sobre o assunto.

Falar alto e dar risada são atitudes bem comuns no ambiente de trabalho. Muitos se esquecem de onde estão e acabam se deixando levar pelo momento. Para os selecionadores do Nube, os profissionais não devem esquecer a postura formal, mesmo a empresa sendo a mais à vontade possível. “Os gestores sempre levam em conta os bons modos e liberdade demais nunca é bem vista”, afirma Eva Samanta Buscoff, coordenadora de treinamentos internos.

Prova disso foi um estudo realizado pela Career Builder, onde 57% dos gestores disseram já ter recuado em promoções, quando viram seus colaboradores perderem a compostura. Fora isso, cerca de 80% considerou o uso de palavrões durante o expediente, uma das formas mais comuns de os colaboradores acabarem com sua reputação.

A maioria acredita nos xingamentos como falta de maturidade e de controle emocional, competências fundamentais para quem almeja qualquer cargo.

E você, concorda? Comete tais erros? Cuide de sua imagem, pois ela pode ser a porta para seu sucesso ou seu fracasso. Pense nisso!

Fonte: NubeNews

terça-feira, 30 de outubro de 2012

5 dicas para priorizar as coisas certas no trabalho

Camila Lam
Entre pilhas de tarefas e compromissos para serem cortados da lista, é difícil saber o que priorizar. Christian Barbosa, especialista em administração do tempo, afirma que a chave para saber o que é realmente prioritário é diferenciar o que é urgente do que é importante. “Muita gente tem mania de falar que tudo é urgente. Ao final de um dia, acaba perdendo tempo”, afirma.
Andrea Piscitelli, consultora e professora na Fundação Getúlio Vargas (FGV), Fundação Armando Álvares Penteado (FAAP) e Fundação Instituto de Administração (FIA), o ideal é trabalhar sempre com uma agenda bem organizada.
1 - Tenha uma visão clara de seus objetivos
Para Andrea, é importante alinhar as metas e objetivos com a gestão de sua área. “De maneira sistêmica, o profissional terá mais autonomia para negociar uma ou outra prioridade que surgir”, explica.
2 - Classifique suas tarefas
“Tem muito assunto urgente que é ‘falso’”, afirma Barbosa. Por isso, é preciso se ater às tarefas em que o prazo já expirou ou está prestes para. Aquelas que também são importantes, mas não urgentes, quando realizadas são benéficas não só para você como para outras pessoas, mas podem esperar.
E as circunstanciais são aquelas tarefas que não vão atrapalhar em nenhuma outra.
3 - Faça um cronograma de entrega
“Utilize o cronograma como um guia no trabalho”, diz Andrea. Segundo ela, é necessário que o profissional tenha controle de suas demandas e habilidade de conseguir se gerenciar.
4 - Priorize você
Em algumas situações, há tanto trabalho em que almoçar parece perda de tempo. “Mas também é importante priorizar você. Se a pessoa está cansada, produz bem menos”, afirma Barbosa.
Ele aconselha focar na performance e se para isso acontecer é necessário estender o seu intervalo em 20 minutos, peça ao seu chefe.
5 - Atualize sua agenda semanalmente
Andrea ensina que toda sexta-feira o profissional deve visualizar tudo que entregou e ainda tem que entregar para evitar surpresas de última hora. Mas não é uma regra, “todo dia é preciso gerenciar sua lista de prioridades. O ideal é saber quanto tempo cada tarefa demanda e programar a partir disso”, diz.
Fonte: EXAME.com

sexta-feira, 26 de outubro de 2012

Netiqueta: sua imagem virtual


Waleska Farias

O termo foi convencionado para referenciar a etiqueta da internet. Alguns consideram um neologismo, mas o fato é que tem ocupado cada vez mais espaço no universo da imagem e comunicação virtual. O termo é resultado da fusão de duas palavras: net do inglês, que significa rede, e etiqueta – conjunto de normas que regem os aspectos da conduta social.

A Netiqueta tem como finalidade pautar algumas recomendações que possam evitar mal-entendidos e comprometimentos maiores por descuidos no ambiente virtual. Frequentemente, visualiza-se gafes que geram comprometimentos maiores, pela falta de cuidado na comunicação por e-mails, chats, listas de discussão, blogs, além de outros.

Outro propósito da Netiqueta é alertar sobre as questões da ética na internet, como por exemplo: a utilização de textos ou citação de terceiros, sem que seja mencionada a origem e autoria do conteúdo. Há relatos de pessoas que foram dispensadas do trabalho e perderam amizades devido à divulgação de imagens e comentários comprometedores divulgados, indevidamente, na internet.

Dentre as normas de conduta online, podemos destacar algumas regras básicas de convivência no universo virtual:

Mensagens em letras MAIÚSCULAS funcionam como se você estivesse "gritando". É agressivo;

Evite escrever em outro idioma. O interlocutor pode não ser versado em outras línguas;

Use com parcimônia abreviaturas, desenhos e emoticons. Palavrão? Sem comentários…;

Nos textos longos, deixe espaço ou linha em branco para delimitar os parágrafos e organizar o texto;

Nas redes sociais, evite transmitir sua agenda pessoal a todos. Determinados compromissos só dizem respeito a você. Use o bom senso;

Escolha a saudação de acordo com o grau de intimidade e, sempre assine a sua mensagem;

Ao envolver alguém no assunto ou copiar a mensagem para terceiros, cite o nome da pessoa;

Use o recurso de cópia oculta quando mandar um e-mail para grupos de sua lista;

Evite enviar piadas, correntes e vídeos para pessoas com quem você não tenha intimidade;

Cuidado com as abreviações ininteligíveis. A outra pessoa pode acabar não entendendo a mensagem;

Atenção com o recurso "responder a todos". Confira, antes, quem está na lista;

Responda a mensagem em até 48 horas. Caso não possa, registre uma mensagem de ausência;
Retorne as confirmações de leitura;

Utilize um mínimo de pontuação. Textos sem pontuação ocasionam erros de interpretação;
Preserve a segurança de todos, não repasse listas de endereço nem abra anexos de desconhecidos;

Quando estiver numa conversa em algum bate-papo na internet, aguarde a outra pessoa finalizar sua mensagem;

Trate o outro da mesma forma como gostaria de ser tratado e aja com o máximo de respeito.

Lembre-se que é sua imagem virtual que está em jogo.

quinta-feira, 18 de outubro de 2012

“Social Recruiting é tendência irreversível” diz especialista


Ana Paula Lima, gerente de Social Media na Odiseo
Social Recruiting é a busca por profissionais via Redes Sociais. Diferente do currículo que você envia por e-mail ou pelo correio, trata-se de uma prática de recrutadores e especialistas em mídias sociais para encontrar, avaliar e selecionar os talentos mais adequados à sua empresa. Significa que, por exemplo, se você é engenheiro e aparece uma vaga de engenharia no seu perfil, não é por acaso: é uma estratégia da empresa contratante. Com mais de 800 milhões de pessoas conectadas em rede no mundo, o social recruiting é uma prática de recrutamento que veio para ficar.
Conversamos com Ana Paula Lima, gerente de planejamento e social media da agência Odiseo para entender como lidar com social recruiting, seja você profissional ou empregador. Ana Paula trabalha com internet e projetos de comunicação online e marketing digital há 12 anos. Desde 2009 implementou diversos projetos de construção de comunidades online na agência Odiseo e há dois anos tem se especializado em social recruiting ao receber o desafio de um cliente global com foco nesse nicho no Brasil.

Emprego&CarreiraPor que as empresas têm focado nas redes sociais como forma de encontrar seus talentos?
Ana Paula Lima – Buscar talentos nas redes sociais tem se mostrado um eficiente meio de ganhar tempo, encontrar pessoas mais qualificadas e, consequentemente, reduzir custos de contratação.

E&C - Por quê?
Ana Paula Lima – Nas redes sociais já existe um networking formado. As pessoas trocam informações, pedem ajuda, divulgam vagas, pedem emprego, ou seja, elas já estão falando sobre esses assuntos. O Social Recruiting funciona como sua rede de amigos, se você está em busca de um emprego, você recorre primeiro aos seus amigos. Os recrutadores pensam da mesma forma, quando precisam contratar, nada melhor que receber indicação de amigos e colegas de trabalho.

E&CQuais as vantagens desse modelo de recrutamento?
APL - Indo aos lugares certos, de acordo com os interesses específicos de contratação, fica mais difícil errar o perfil do candidato. E com isso, os recrutadores conseguem chegar em candidatos mais qualificados. É isso que revela uma recente pesquisa divulgada pela Jobvites, nos EUA. Cerca de 73% recrutadores tiveram sucesso em contratações realizadas pelas redes sociais. 49% dos recrutadores que adotaram o social recruiting, perceberam uma melhora substancial na qualidade dos candidatos.
Também ganha-se tempo, porque é mais fácil ir onde seu target está. Hoje as pessoas se reúnem em torno de interesses comuns, são nessas oportunidades que surgem os grupos de discussão, fóruns, blogs. E é por esse mesmo motivo que as pessoas se tornam fãs de empresas no Facebook ou seguem alguém no Twitter.

E&CAs empresas avaliam mais do que as competências profissionais ao acessar dados pessoais do possível candidato?
APL - Sim, a a reputação dos candidatos  é um ponto importante. Essa mesma pesquisa revela alguns exemplos interessantes:

80% responderam que avaliam as redes de interesse que o candidato pertence. Se participa de grupos de discussão, associações de classe e publica conteúdos relacionados à sua área de atuação.
O voluntariado chama a atenção de 66% dos recrutadores.
78% não veem com bons olhos referências a drogas nos perfis do candidato.
63% não avaliam bem candidatos que falam muito sobre sexo.
Erros de ortografia e gramática também não ficam de fora dessa avaliação para 54% dos entrevistados.
20% das empresas contratantes reportaram redução no tempo de contratação.
31% disseram que buscar talentos nas redes sociais aumentam as referências sobre os candidatos.

E&CQuais são as ferramentas mais utilizadas para essa busca de talentos?
APL - Twitter e Facebook tiveram um crescimento expressivo de 2010 pra cá.
Segundo a pesquisa da Jobvites, 66% dos recrutadores estão usando o Facebook e 54% o Twitter. No Facebook, já existem ferramentas específicas para isso, como o BeKnown, aplicativo de networking do Monster. Com ele, as empresas divulgam suas vagas, criam seus perfis e páginas de empregos na sua fanpage. E com isso, ganham uma presença constante na maior rede social do mundo. Já os candidatos podem se conectar a pessoas de empresas onde desejam trabalhar e buscar recomendações de amigos.
Uma outra forma, é divulgar as oportunidades no perfil da empresa. Dependendo do tamanho da rede de contatos, a vaga é rapidamente viralizada. De uns tempos pra cá, aumentou muito a publicação de vagas nas redes sociais.
Mas estão começando a surgir algumas outras ferramentas, específicas para recomendação, referências e análise de redes pessoais.

E&C - Qual a rede social mais utilizada?
APL - Na média global, o Facebook é o mais usado para se pesquisar sobre um candidato que o LinkedIn. É o que revela uma pesquisa da Right Management. Na Ásia, 75% dos recrutadores usam a rede para pesquisar informações sobre o candidato; na Europa, são 62%. Nos EUA a situação é diferente. 93% dos recrutadores usam o LinkedIn. Só 34% consultam o Facebook. Na média global, quem ganha é o Facebook. Ele é usado por 58% dos recrutadores, e o LinkedIn, por 50%. O Twitter é a rede menos usada na hora de pesquisar um candidato. Apenas 18% dos recrutadores usam a ferramenta para conhecer os profissionais.

E&C - Employer branding é um fator de peso para essa nova era de recrutamento? Por que?
APL - Com certeza, porque está relacionado à reputação das empresas. Assim como os candidatos devem ter uma boa reputação, as empresas também devem construir isso. E portanto, devem trabalhar sua marca, de uma forma verdadeira e natural. Não se trata de dizer quem você é, com vários autoelogios, mas sim, do que as pessoas dizem que você é. Esse é o princípio básico do relacionamento nas redes.
Mas para chegar a isso, é preciso ter uma boa presença das redes sociais, e muito importante, se relacionar com seu público de uma forma respeitosa e verdadeira, dando a ele conteúdos relevantes. Para gerar interesse, a empresa deve ser relevante, acima de tudo. Entender os interesses dos seus fãs e seguidores e atender essa expectativa. É uma moeda de troca. Os usuários dão seus dados, em troca de conteúdos de interesse.

E&C - Além das redes sociais que outros “nichos” da internet as empresas podem encontrar os profissionais que necessitam?
APL - As empresas devem se inserir em espaços virtuais que estejam acontecendo conversas sobre empregos e carreira, ou temas muito específicos e correlatos ao seu negócio. Estou falando de blogs, sites e até mesmo portais. É o que eu chamo de “trabalho de formiguinha”. Primeiro, a empresa deve mapear onde estão acontecendo essas conversas, depois aproximar-se. A melhor maneira de fazer isso é oferecendo conteúdos relevantes. Ao longo do tempo, a empresa passa a ser referência em determinado tema. Esse trabalho é muito importante para desenvolver o Employer Branding. Faz parte do posicionamento da marca.

E&CEssa é uma tendência irreversível?
APL - Com certeza é uma tendência irreversível. 90% das empresas entrevistadas pela Jobvite nos EUA pretendem investir no recrutamento pelas redes sociais esse ano.

E&C -Que cuidados os candidatos devem ter em suas redes sociais para não prejudicarem suas carreiras?
APL - Devem agir nas redes sociais como agem no mundo “off-line”. Devem sempre ter em mente que seus perfis no Twitter, Facebook são uma extensão da sua vida. E nesse espaço não há anonimato. Por isso, nada de ficar reclamando da vida, ofendendo pessoas e organizações. A gente não sai por aí na rua, brigando ou xingando as pessoas, né? Então, listei algumas dicas básicas:
Não publique posts embaraçosos, relacionados a sexo, drogas ou bebidas. Não se exponha tanto.
Tenha certeza que as pessoas vão ler tudo que você publica.
Não fale mal do seu chefe, ou não reclame publicamente de alguma coisa relacionado ao seu trabalho ou empresa.
Seja engajado e proativo na sua comunicação. Se envolva em discussões que tenham a ver com sua profissão ou emprego atual.

E&C - De que forma eles podem incrementar seus perfis?
APL - Dedique um tempo do seu dia a se conectar com pessoas que você não conhece ainda pessoalmente, mas que estejam relacionados a sua profissão, ou que sejam referências profissionais.
Participe de comunidades ou grupos que estejam relacionados a temas da sua profissão.
Divulgue para sua rede o conhecimento que você já possui. Compartilhe links, e conteúdos que tenham a ver com seu universo profissional.
Mantenha sempre seus perfis atualizados. No Twitter preocupe-se em fazer seu mini “bio”, incluindo links de perfis profissionais. Em redes de network como o BeKnown, mantenha sempre seu histórico profissional atualizado e sempre compartilhe suas conquistas profissionais. Terminou aquele projeto bacana? Publique no seu mural contando sua experiência.

Fonte: Monster