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quarta-feira, 28 de setembro de 2011

Restrições da Lei do Estágio reduzem vagas no país

Por Tatiana Lagôa

Limitação da quantidade de estudantes de ensino médio por funcionário contratado diminuiu a oferta de vagas.

Enquanto o número de vagas de emprego aumenta a cada dia no Brasil, o espaço para estudantes tem se reduzido no mercado de trabalho. A quantidade de estagiários no país neste ano é 9% menor do que em 2008, segundo dados da Associação Brasileira de Estágios (Abres). O principal motivo para essa queda foi a aplicação da Lei do Estágio, que completou três anos na segunda-feira (26). Até setembro de 2008, quando foi editada a Lei nº 11.788, estavam no mercado brasileiro 1,10 milhão de estagiários. Após setembro daquele ano, quando passaram a valer as mudanças na legislação que regulamenta os estágios, a quantidade de estudantes estagiando começou a cair. Em 2009, passou para 1,04 milhão e, em 2010, para 900 mil. Neste ano, apesar do aquecimento da economia, as contratações ainda não voltaram ao mesmo patamar de 2008 e o efetivo total de estagiários está em 1 milhão de estudantes.
Segundo o diretor de comunicação da Abres, Mauro de Oliveira, o principal motivo para a redução foi a publicação da Lei do Estágio, que aumentou as exigências para a contratação. Dentre as mudanças impostas pela legislação, estão a obrigatoriedade da bolsa-auxílio, do auxílio transporte e de férias remuneradas. Além disso, o tempo trabalhado não pode ser superior a 6 horas diárias e a 30 horas semanais. “Essas mudanças aumentaram os custos de cada estagiário”, afirma. Os dados da Abres mostram que o maior impacto foi na contratação de estudantes no nível médio e técnico. Nesses casos, a queda foi da ordem 32,5% nos últimos três anos. Em 2008, eram 385 mil estagiários de nível médio ou técnico no mercado de trabalho. Hoje, são 260 mil. No nível superior houve aumento de 3,5%, passando de 715 mil para 740 mil.
Oliveira explica que o maior impacto no nível médio é reflexo do artigo 17 da lei, que restringe as contratações de estagiários desse nível de escolaridade de acordo com a quantidade de empregados na empresa. Para ter um estagiário do ensino médio, é preciso ao menos um funcionário. Para ter dois, há necessidade de ter, pelo menos, seis empregados. Já para ter cinco estagiários, a empresa precisa de ter, pelo menos, 11 funcionários. A restrição referente ao número de funcionários é um dos impeditivos para que a proprietária da loja Feliz da Vida, Bárbara Ribeiro Andrade, contrate estagiários de nível médio. “Eu até poderia, pela lei, contratar mais estagiários de nível superior, mas isso implicaria em custos muito altos para a empresa”, afirma.

Fonte: Hoje em DIa, 27/09/2011 - Belo Horizonte MG

terça-feira, 20 de setembro de 2011

Seção: O que fazer...

Qual seria a segunda língua mais adequada para o mercado das engenharias?

A escolha de um segundo idioma depende muito da área em que o profissional irá atuar. Por exemplo, para quem for seguir carreira no setor automotivo, recomendaria como segunda língua o alemão. No setor de mineração, onde os principais projetos das grandes mineradoras brasileiras estão na América Latina, recomendaria o espanhol. Porém, antes de partir para uma segunda língua, tenha certeza que seu inglês esteja fluente, pois ele continua sendo um grande diferencial entre os profissionais.

Roberto Britto, gerente da divisão de engenharia da empresa de recursos humanos Robert Half

Fonte: UOL

quarta-feira, 14 de setembro de 2011

Seção: O que fazer...

Em toda entrevista, me perguntam se estou participando de outro processo seletivo. O que fazer? Como devo responder?

Você sempre deve ser o mais transparente e honesto possível, isso lhe dará credibilidade. Essa informação é importante para posicionar o RH em relação ao tempo do processo seletivo. De acordo com sua resposta, eles poderão acelerar ou não o processo, caso você se encaixe no perfil na vaga e não o queiram perder para outra empresa.

Roberto Britto, gerente da empresa de recursos humanos Robert Half

Fonte: UOL empregos

Brasileiro graduado recebe 156% mais que trabalhador com nível médio, diz estudo

InfoMoney  14/09/2011

SÃO PAULO – Uma pesquisa da OCDE (Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico) divulgada na terça-feira (13) aponta que o Brasil paga o maior bônus salarial aos trabalhadores com Ensino Superior. Para se ter uma ideia, enquanto os graduados de outros 32 países recebem, em média, 50% mais que os trabalhadores com nível médio, no Brasil, este percentual sobe para 156%.
De acordo com o "Education at a Glance2011", a evasão escolar também tem interferido, e muito, no rendimento dos trabalhadores. Aqueles que não completaram o Ensino Médio, por exemplo, chegam a receber, em média, 50% menos que aqueles que possuem certificado de conclusão escolar. Atualmente, entre os países da OCDE considerados mais desenvolvidos, esta média costuma ser de 77%.
Custos do trabalho
A avaliação aponta ainda que os custos do trabalho e ganhos brutos anuais no Brasil são menores que os dos demais países da OCDE.
Na base comparativa, por exemplo, um trabalhador de 25 a 64 anos que não tenha concluído o Ensino Médio chega a receber por ano cerca de US$ $ 8.175,24. Já um trabalhador desta mesma faixa etária que tenha concluído tal nível educacional chega a receber em 12 meses US$ 14.110,74.
Segundo a pesquisa, nestes casos, a renda pode variar entre os profissionais que se encontram na faixa de 45 a 54 anos. Nestes casos, a remuneração pode apresentar um adicional bruto de 65%, ou seja, mais US$ 7.187,12 por ano, se comparado à renda dos profissionais entre 25 e 34 anos de idade.
Graduados recebem mais
Os valores, no entanto, costumam ser brutalmente diferentes para aqueles que conseguiram concluir o nível superior. Nestes casos, a remuneração a ser paga pode chegar a US$ 34.974,50 por ano, o equivalente a US$ 2.914,54 por mês para cada trabalhador.
Os mais experientes com graduação superior também costumam ser mais beneficiados neste ponto. De acordo com o estudo, nesta categoria, os profissionais podem receber um adicional bruto de 62% sobre o salário base - o que equivale a US$ 16.637,63 mais por ano.
Vulnerabilidade
A qualificação profissional também foi analisada no estudo. Segundo os dados apresentados, no Brasil, cerca de 30% dos jovens entre 15 a 19 anos não estudam. Deste total, 4,3% estão desempregados e 9,7% estão fora do mercado.
A situação é mais grave ainda para os jovens de 15 a 29 anos. De acordo com o levantamento, 26% deles não estudam e não fazem parte da força de trabalho do País – tal fato se mostra um sério impedimento para a busca por oportunidades de trabalho e emprego.
“Brasileiros jovens que não concluíram o Ensino Médio possuem menos chances de encontrar um emprego”, informa o estudo. Tal valor é de menos 21 pontos percentuais.

Fonte: MSN

segunda-feira, 12 de setembro de 2011

Conheça a geração 'Y 2.0' de estagiários e trainees que está mudando as relações nas empresas

O Globo, 02/09/2011 - Rio de Janeiro RJ

RIO - Ultraconectados, criativos, inovadores. Mimados, pedantes, insubordinados. Inquietos, irresponsáveis, informais. Não faltam adjetivos para definir, criticar ou exaltar uma nova turma que chega às empresas nos programas de estágio, uma geração que se poderia chamar "Y 2.0" e que impõe desafios a empresas e recrutadores. Afinal, o que caracteriza essa turma?
Uma das principais diferenças entre esses profissionais - nascidos a partir do fim dos anos 1980 - e os seus antecessores é que os mais novos cresceram numa época de abundância. Eles não se lembram de hiperinflação, recessão e altas taxas de desemprego. Pelo contrário. Enquanto os mais velhos precisaram suar para galgar degraus na vida, a garotada sempre teve tudo. Esse grupo também é chamado por consultores de recursos humanos de "nativos digitais": cresceram junto com a tecnologia e têm muita intimidade com ela. Todos esses fatores fazem com que, ao entrar para o mercado de trabalho, sua atitude seja diferente da dos que vieram antes. Numa economia aquecida - e, portanto, com várias opções - eles valorizam a identificação com os valores da empresa ao escolher um emprego, dão como certa a ascensão profissional e fazem várias coisas ao mesmo tempo.
PODER DE ESCOLHA É MAIOR: - Há algumas características comuns que identificam as pessoas desse grupo. Elas são multifuncionais, estão ligadas e conectadas 24 horas por dia, sete dias por semana. Para elas, as fronteiras do mundo se alargaram, o acesso a informações é muito maior. São também muito competitivas, desejam desafios o tempo todo, querem crescimento rápido dentro da empresa - descreve a consultora Jacqueline Resch. Um conjunto de características entranhado no publicitário Carlos Eduardo Correa Nunes, de 22 anos, que se deu o luxo de escolher bastante antes de se decidir por um programa de trainee, após o fim da faculdade. Ele conta que, durante a maratona de inscrições em diversas seleções, foi conhecendo mais sobre o perfil de cada empresa. Atraído pelos homens azuis do Blue Man Group, acabou fisgado pela campanha de reposicionamento de uma marca de telefonia celular e decidiu que queria trabalhar ali.
- Eu vim da área de marketing, e sempre me chamaram a atenção as campanhas da TIM. Além disso, o mercado de telecomunicações é muito competitivo e inovador, sabia que seria desafiado constantemente. A minha geração não quer ficar na zona de conforto, não aguenta estagnação. Era isso que eu queria - diz. Com foco no recrutamento de jovens cujo perfil se encaixa nas características da "geração Y 2.0", a empresa, onde a média de idade dos funcionários é 28 anos, propõe em seu programa de talentos rotatividade entre as várias áreas de atuação, metas desde o início do programa, remuneração por desempenho e até cursos de MBA. Tudo isso em três anos, para formar futuros gerentes e não deixar ninguém entediado. A estudante de Psicologia da PUC-Rio Verônica Mazarin, estagiária de recrutamento, também conta que o perfil da empresa foi fundamental para sua escolha, a partir de indicações de amigos. Para quem faz tudo ao mesmo tempo, rotina estática é o pior dos mundos.
- Algumas pessoas que eu conheci me falaram que o trabalho era dinâmico, e o dia a dia, agitado. E eu sou um robozinho: mando e-mail, falo no telefone e pessoalmente ao mesmo tempo. Mesmo com o foco nessa geração, a gerente sênior de desenvolvimento de RH Fernanda Abreu reconhece que esses Ys superdigitais podem encontrar problemas devido a algumas de suas características. Em sua opinião, jovens de classes mais abastadas - ou que têm a seu dispor mais facilidades ou oportunidades - lidam pior com a frustração. - Algumas vezes, falta um pouco de paciência e o entendimento de que é preciso refletir, terminar um ciclo antes de começar outro. E não fugir diante do primeiro obstáculo que aparecer - defende. Jacqueline Resch destaca o ambiente de trabalho e a liberdade de contato com os superiores como outros fatores decisivos nas escolhas de carreiras dos jovens da geração "Y 2.0". - Eles valorizam muito o trabalho com pessoas com quem têm afinidade, em  ambientes mais informais e divertidos. Gostam de ser valorizados pelas ideias e de ter liberdade para se expor. Querem se desenvolver e respeitam seus líderes se reconhecem neles qualidades - ela explica.
A identificação com os valores da empresa e o bom ambiente foram decisivos para a escolha da engenheira Thábatta Santos, de 25 anos. Formada em Engenharia Mecânica, ela saiu de Minas Gerais para ocupar uma vaga de trainee na Mills Engenharia, no Rio. - Aqui é uma grande empresa, mas o relacionamento é mais pessoal, todo mundo sabe o seu nome. O próprio processo seletivo foi transparente, já deixou claro o que eles queriam - relembra ela. Hayla Binebojm elogia a fácil interlocução que encontrou no emprego. - Há uma facilidade de contato muito grande. Transito do diretor ao analista, e todos deixam você muito à vontade. Ao mesmo tempo em que existe hierarquia, ela não intimida. Sócio da Clave Consultoria, responsável pela escolha de estagiários e trainees para várias empresas, Roberto Costa diz que os processos seletivos têm se modificado a fim de avaliar melhor os "Ys 2.0". O perfil e a trajetória de vida dos jovens passou a ser mais considerado do que conhecimentos prévios. São as próprias empresas que agora preferem terminar de formar seus novos empregados.
- Fizemos uma pesquisa no ano passado, cruzando as expectativas dos gestores e dos jovens. A partir disso, decidimos mudar alguns pontos. Por exemplo, aquela dinâmica ou painel em que o cara fala só dois minutos fica para trás. Antes da fase presencial, já vamos procurar saber mais sobre a trajetória daquela pessoa. Mais importante do que se dar bem em uma prova de conhecimentos gerais, queremos entender qual o momento da carreira da pessoa e o seu direcionamento para o futuro - argumenta Costa. Com base nisso, passaram a ser aplicados formulários que buscam conhecer as realizações pessoais e profissionais dos estudantes. Tudo para evitar que se encontre o profissional com as competências certas, mas com as expectativas erradas.

Fonte: Jornal O Globo

quinta-feira, 8 de setembro de 2011

Estagiários recebem média de R$ 723 em 2011

Do G1, em São Paulo

Bolsa-auxílio teve aumento de 5,8% em relação a 2010. Estudante de tecnologia em secretariado tem maior remuneração.

Estagiários recebem, em média, R$ 723 no Brasil em 2011, aumento de 5,8% em relação a 2010, de acordo com pesquisa realizada pelo Núcleo Brasileiro de Estágios (Nube). O estudante do curso de tecnologia em secretariado é o que recebe a maior remuneração, com bolsa-auxílio de R$ 1.167,31. O estudo foi feito com 22.680 estagiários de diferentes níveis do país entre 10 de julho e 2 de agosto e revela a média de bolsa-auxílio paga por empresas de pequeno, médio e grande porte em 2011. Todos os participantes têm os contratos assinados de acordo com as regras da nova Lei do Estágio (nº 11.788/08). A pesquisa aponta também uma diferença por conta do sexo: estagiários homens recebem, em média, R$ 770,51, um crescimento de 7,7% sobre 2010. Já as mulheres ganham menos, R$ 687,04, e o crescimento sobre o ano passado foi de 4,7%
A média de bolsa-auxílio geral é de R$ 723,00, registrando a ascensão de 5,8% em comparação ao ano passado. Segundo Carlos Henrique Mencaci, presidente do Nube, a melhora da bolsa-auxílio faz parte dao momento econômico do país. “Investir em um jovem, treiná-lo e capacitá-lo se torna um diferencial competitivo para as empresas. Com a maior oferta de vagas é necessário reter os melhores estagiários e, com isso, o estudante ganha com o incremento na remuneração”, diz. “As empresas procuram candidatos com domínio da língua portuguesa.  Isso passou a ser um diferencial competitivo para quem quer garantir um lugar no mercado”, reforça Mencaci. Quando é feita a separação, os estudantes de nível superior recebem média de R$ 816,76, com um aumento de 6,7% de 2010 para 2011. Já para o nível superior tecnólogo, o valor é de R$ 774,75, crescendo 10,3%. O ensino médio passou para R$ 447,61, 16,3% a mais, comparado ao ano passado. No nível médio técnico, a pesquisa registrou aumento de 8,5%, atualmente em R$ 561,79. Depois do curso de tecnologia em secretariado, com a remuneração maior (R$ 1.167,31), vem o de ciências econômicas, com bolsa-auxílio de R$ 1.089,57. Na terceira posição vem engenharia, com R$ 1.053,40 - no ano passado, esse curso ocupava a primeira posição no ranking.
18 mil vagas - O mês de agosto tem um diferencial para quem busca uma colocação no mercado de trabalho, pois é chamado de temporada de estágios. Segundo levantamento do Nube, a expectativa é de 18 mil vagas, um crescimento de quase 15% em relação aos demais meses. Isso acontece por conta do final dos contratos no mês de julho e também pela expectativa de maior crescimento no segundo semestre. Sobre a pesquisa - De acordo com o Nube, foram ouvidos estagiários que passaram por processos seletivos da empresa em todos os estados do Brasil. A pesquisa, porém, não é uma amostra científica. O Nube informou,  ainda, que o valor da bolsa-auxílio é confirmado com a própria remuneração que o estagiário recebe da empresa. Veja abaixo os dez cursos com as melhores bolsas-auxílio no Brasil por nível de escolaridade:
Nível Superior: Ciências econômicas: R$ 1.089,57 - Engenharia: R$ 1.053,40 - Secretariado executivo trilíngue: R$ 1.009,53 - Agronomia: R$ 1.007,25 - Comércio exterior: R$ 989,56 - Arquitetura e urbanismo: R$ 964,93 - Química: R$ 964,23 - Ciências atuarias: R$ 956,61 - Estatística: R$ 949,07 - Relações internacionais: R$ 942,75. Nível Superior Tecnólogo: Tecnologia em secretariado: R$ 1.167,31 - Tecnologia em construção civil: R$ 1.000,62 - Tecnologia em mecânica: R$ 972,46 - Tecnologia em comércio exterior: R$ 893,35 - Tecnologia em processos gerenciais: R$ 873,09 - Tecnologia em informática: R$ 841,95 - Tecnologia em sistemas de informação: R$ 813,00 - Tecnologia em gestão da qualidade: R$ 807,55 - Tecnologia em marketing: R$ 786,13 - Tecnologia em design: R$ 742,80. Nível Médio Técnico: Mecânica: R$ 669,26 - Eletroeletrônica: R$ 645,53 - Técnico em segurança do trabalho: R$ 644,65 - Técnico em química: R$ 642,63 - Edificações: R$ 622,84 - Eletrotécnica: R$ 621,71 - Mecatrônica: R$ 597,26 - Eletrônica: R$ 590,92 - Logística: R$ 580,00 - Técnico em marketing: R$ 551,83.

Fonte: G1

terça-feira, 6 de setembro de 2011

Ex-estagiários e trainees relatam jornada e dão dicas para ganhar vaga

Após aprendizado, eles foram contratados em grandes empresas.

Roseane Aguirra* Do G1, em São Paulo

Trabalhar em uma empresa reconhecida no mercado é o desejo de muitos universitários e recém-formados. Atualmente, pelo menos 53 companhias oferecem vagas em programas de trainees e estágios, mas nem todos os que passam por eles garantem a contratação. "Existem três pilares que eu costumo falar que são superimportantes: performance, imagem e exposição", afirma Thiago Couto, ex-estagiário e contratado em janeiro na Procter & Gamble.

Ele é um dos cinco jovens profissionais que conseguiram transformar o período de aprendizado em emprego. Em vídeo, eles dão dicas e relatam o dia a dia em grandes empresas: P&G Vale, Mercedes-Benz, Boticário e Itautec.


Sofia Esteves, consultora em carreiras da Companhia de Talentos e DM Recursos Humanos, explica que a seleção para um trainee é mais exigente que a de um estagiário. “Todo trainee já é um funcionário registrado, ele é contratado para se desenvolver na empresa. É visto como um profissional para a empresa investir, por isso quase 100% das empresas exige um potencial de desenvolvimento maior do candidato, como inglês fluente."

No caso do estágio, o período é visto como primeiro aprendizado profissional, com normas estabelecidas pela lei nº 11.788/08. “O estagiário fica no máximo dois anos, ele não é CLT, não pode ficar na empresa mais de 6 horas por dia e, no final do contrato, se a empresa não tiver vaga, ele não consegue ser contratado, mesmo que tenha ido bem”, explica a consultora. "As empresas esperam que um jovem estagiário em início de carreira, tenha consciência de que tem um potencial, mas que precisa lapidá-lo. Ele não é um super-homem que está pronto para tudo. É a experiência que o tornará cada vez mais capaz de assumir novas responsabilidades."

Sofia fiz que as principais dicas para um estagiário aproveitar bem o período e causar uma boa impressão são ter garra e iniciativa, saber se relacionar com as pessoas e, sobretudo, ser responsável pelo seu próprio desenvolvimento. "Isso significa que tem que assumir as responsabilidades por seu crescimento, e não apenas delegar isso para a empresa", completa.

Fonte: G1