A faculdade representa uma importante transição do jovem para a vida profissional e adulta. Durante alguns anos os universitários recebem ferramentas e uma visão profissional que servirão de subsídios para que contribuam de maneira concreta com os rumos de uma empresa.
Porém uma parte daquele mundo dos procedimentos corretos, dos planejamentos bem feitos, das estratégias e teorias bem alinhadas e descritas nos livros, fica na memória dos bons tempos dos bancos acadêmicos.
O mundo corporativo real guarda algumas surpresas que todo recém-formado descobre, mais cedo ou mais tarde, e com as quais precisa lidar:
1- Chefes não são chefes apenas por que são perfeitos para o cargo. Muitos fatores colocam alguém em um cargo de direção, além de competência: política interna, amizades, parentesco, recomendação ou simplesmente ausência de um candidato melhor para uma vaga que tinha que ser preenchida.
2- Existe uma grande diferença entre colegas de faculdade e colegas de trabalho. Colegas de faculdade estão todos no mesmo barco para o que der e vier. A maior polêmica que pode haver entre eles é sobre quem fará o que no trabalho em grupo. Já colegas de trabalho competem por atenção, recursos e espaço para crescimento.
3- Na faculdade existe horário para entrar e horário para sair. Na empresa, existe apenas horário para entrar.
4- Na faculdade os grandes cases de sucesso da literatura empresarial sempre fluem para um desfecho lógico, claro, rápido e empolgante. No mundo real, descobrimos que para conduzir o trabalho temos que lidar com fornecedores desinteressados e careiros, precisamos obter o consenso das equipes e colegas sobre a estratégia a ser seguida, temos que convencer os acionistas de que o custo benefício de cada projeto é vantajoso, e tudo isto, enquanto trabalhamos pelo aumento das vendas e da satisfação dos clientes.
5- No mundo real, nível salarial não corresponde a nível de competência, tanto no caso do jovem supercompetente que ganha menos do que merece, quanto no caso do gerente com anos de casa que ganha muito mais do que deveria, e é gerente exatamente baseado em uma das razões mencionadas no item 1 acima.
6- A vida profissional é um eterno caminhar por uma estrada que se afunila permanentemente, oferecendo cada vez menos espaço para a multidão que se acotovela para seguir em frente. Começa com o funil do vestibular, passa pelos cortes do processo de seleção de emprego e culmina com o funil das promoções dentro da pirâmide hierárquica das empresas, onde apenas 5% dos profissionais que iniciam em cargos de entrada chegam à diretoria.
7- Faça o que eu digo, mas não faça o que eu faço. Esta é uma máxima que muitos chefes que não servem de exemplo seguem no dia a dia. Descarregam uma série de regras sobre a equipe, regras estas que eles mesmos não seguem.
Se você está prestes a adentrar este mundo de descobrimentos, não se assuste.
Existem diversas surpresas e descobertas muito boas nas empresas e nas carreiras. Mas estas eu vou deixar você descobrir por conta própria.
Porém deixo uma dica: a quantidade de surpresas boas em nossa carreira é diretamente proporcional à nossa dedicação, preparação acadêmica e perseverança!
Porém uma parte daquele mundo dos procedimentos corretos, dos planejamentos bem feitos, das estratégias e teorias bem alinhadas e descritas nos livros, fica na memória dos bons tempos dos bancos acadêmicos.
O mundo corporativo real guarda algumas surpresas que todo recém-formado descobre, mais cedo ou mais tarde, e com as quais precisa lidar:
1- Chefes não são chefes apenas por que são perfeitos para o cargo. Muitos fatores colocam alguém em um cargo de direção, além de competência: política interna, amizades, parentesco, recomendação ou simplesmente ausência de um candidato melhor para uma vaga que tinha que ser preenchida.
2- Existe uma grande diferença entre colegas de faculdade e colegas de trabalho. Colegas de faculdade estão todos no mesmo barco para o que der e vier. A maior polêmica que pode haver entre eles é sobre quem fará o que no trabalho em grupo. Já colegas de trabalho competem por atenção, recursos e espaço para crescimento.
3- Na faculdade existe horário para entrar e horário para sair. Na empresa, existe apenas horário para entrar.
4- Na faculdade os grandes cases de sucesso da literatura empresarial sempre fluem para um desfecho lógico, claro, rápido e empolgante. No mundo real, descobrimos que para conduzir o trabalho temos que lidar com fornecedores desinteressados e careiros, precisamos obter o consenso das equipes e colegas sobre a estratégia a ser seguida, temos que convencer os acionistas de que o custo benefício de cada projeto é vantajoso, e tudo isto, enquanto trabalhamos pelo aumento das vendas e da satisfação dos clientes.
5- No mundo real, nível salarial não corresponde a nível de competência, tanto no caso do jovem supercompetente que ganha menos do que merece, quanto no caso do gerente com anos de casa que ganha muito mais do que deveria, e é gerente exatamente baseado em uma das razões mencionadas no item 1 acima.
6- A vida profissional é um eterno caminhar por uma estrada que se afunila permanentemente, oferecendo cada vez menos espaço para a multidão que se acotovela para seguir em frente. Começa com o funil do vestibular, passa pelos cortes do processo de seleção de emprego e culmina com o funil das promoções dentro da pirâmide hierárquica das empresas, onde apenas 5% dos profissionais que iniciam em cargos de entrada chegam à diretoria.
7- Faça o que eu digo, mas não faça o que eu faço. Esta é uma máxima que muitos chefes que não servem de exemplo seguem no dia a dia. Descarregam uma série de regras sobre a equipe, regras estas que eles mesmos não seguem.
Se você está prestes a adentrar este mundo de descobrimentos, não se assuste.
Existem diversas surpresas e descobertas muito boas nas empresas e nas carreiras. Mas estas eu vou deixar você descobrir por conta própria.
Porém deixo uma dica: a quantidade de surpresas boas em nossa carreira é diretamente proporcional à nossa dedicação, preparação acadêmica e perseverança!
Fonte: Roberto Caldeira – Blog Seu Próximo Emprego