Foto: Mundo Vestibular/Reprodução |
1-
Defina o seu alvo
Antes de sair distribuindo seu currículo por aí, reserve
um tempo para pensar sobre o que você quer em termos de carreira. Procure
listar todas as características do que seria o “o emprego dos sonhos”:
oportunidade de crescimento, escritório perto de casa, benefícios, horário
flexível, bom ambiente de trabalho, desafios interessantes...
Saber o que você quer para sua vida profissional ajuda a
baixar a ansiedade e, de quebra, descobrir aquelas empresas em que você
gostaria de trabalhar. Faça uma lista com pelo menos 20 organizações com as
características que você procura e que podem se beneficiar da sua experiência.
Elas serão o seu alvo!
2-
Atualize seu CV
Aproveite que você definiu seus objetivos para refletir
sobre sua trajetória até aqui. Quais as experiências mais relevantes que você
teve? O que você pode ressaltar no seu currículo para se destacar no processo
seletivo?
Refaça o seu CV e, se possível, mostre-o para alguém de
sua confiança. Lembre-se de revisar o português e a formatação.
Aproveite para atualizar seu perfil em redes sociais
profissionais, como o Linkedin. Cada vez mais empresas estão usando essa
ferramenta para recrutar novos profissionais.
3 -
Ative seus contatos
Agora que você tem uma visão clara dos seus objetivos
profissionais e está com o currículo em dia, comece a ativar os seus contatos.
Você já ouviu a frase “quem não é visto não é lembrado”? Essa máxima se aplica
à busca de emprego também. Converse com amigos próximos, conhecidos, ex-colegas
de trabalho e de escola ou faculdade dizendo exatamente o que procura e porque
está preparado para uma nova posição.
E muito cuidado nessa hora! Fazer networking não é
sinônimo de ser interesseiro, muito menos ficar pedindo uma indicação. Tenha o
hábito de cultivar seus relacionamentos profissionais regularmente, mesmo
quando não estiver precisando de ajuda.
Se você já está trabalhando e quer mudar de emprego, o
cuidado deve ser redobrado: seja discreto ao divulgar seu interesse e jamais
use a estrutura da empresa (e-mail, telefone) ou o horário de trabalho para
consultar sites de emprego, enviar currículos ou entrar em contato com
recrutadores. Deixe seu celular pessoal como telefone de contato e, se
possível, indique que prefere ser chamado em horário de almoço ou fora do
horário comercial. Caso receba a ligação de um potencial contratador, atenda em
um local discreto ou pergunte se pode ligar depois.
4 -
Fique de olho nas oportunidades (visíveis e invisíveis)
O emprego que você quer costuma aparecer nos
classificados do jornal? Na seção “trabalhe conosco” das empresas? Em sites de
emprego? Que bom! Crie o hábito de consultar essas fontes. Mas saiba que muitas
oportunidades interessantes nunca chegam a aparecer na internet e são
preenchidas em processos de recrutamento interno, por indicação de head hunters
ou mesmo de outros profissionais da própria empresa.
Lembra da dica anterior? Cultive seus contatos
profissionais e peça para avisarem caso saibam de alguma vaga com o perfil que
você procura.
As seções de economia dos jornais e revistas também podem
oferecer boas pistas sobre novas oportunidades. Uma nova empresa no mercado, ou
uma companhia que vai abrir escritório em sua cidade são indícios de possíveis
contratações.
E agora, uma dica de ouro: na hora de selecionar
currículos em suas bases de dados, muitos sites de recrutamento e empresas
pegam somente os mais recentes. Crie uma rotina para atualizar seus dados
frequentemente, pelo menos uma vez por mês. Assim seu currículo sempre vai
aparecer nas buscas pelos últimos cadastros salvos no sistema e você aumenta a
chance de ser chamado!
5 -
Prepare-se
Esteja preparado para encarar a próxima etapa: a
entrevista de emprego.
Uma coisa essencial na entrevista de emprego é a clareza
de ideias, dê respostas claras as perguntas que lhe forem feitas, não exagere e
nem tente enrolar o entrevistador, fique a vontade para expressar a sua real
opinião. Dica importante: não tenha medo ou receio de falar dos próprios
defeitos ( esconder seus defeitos é sinal de infantilidade e falta de
auto-conhecimento ) fale sobre eles com naturalidade, demonstre confiança para assumi-los
e diga como você lida com eles.
Fonte: Mundo Vestibular