Sem experiência profissional?

Preparar um currículo nessa situação pode ser um desafio para quem nunca trabalhou e busca sua primeira oportunidade, como um estágio ou programa de trainee.

Dá para elaborar um currículo com pouca ou nenhuma experiência profissional? Aos candidatos de pouca fé eis a resposta... É possível tirar leite de pedra sim.

O segredo é estruturar e focar a elaboração do currículo em três pontos: formação acadêmica, boa apresentação, com texto limpo e esteticamente apresentável e honestidade.

Cursos rápidos e treinamentos também merecem registro no currículo – desde que sejam compatíveis com o cargo pretendido. 

Quais as suas intenções?

Para quem ainda não começou a cursar a faculdade, vale registrar as pretensões e o compromisso com a qualificação no futuro, informando o curso que vai iniciar.

Esse registro pode ser feito à parte, algo como “Pretensões de aperfeiçoamento”, em que o candidato pode mostrar o que pretende fazer para se especializar, lembrando que você não deve transformar seu currículo em uma lista de promessas.

O currículo é o seu cartão de visita, portanto, cuidado com a escrita, a gramática e a apresentação. Erros de português no currículo são "inaceitáveis".  

Um bom recurso para amenizar a escassez de informações do currículo é a maneira de organizar os dados, tornar o texto estruturalmente agradável, letra em tamanho adequado (normalmente utiliza-se fonte Arial ou Times New Roman no tamanho 12) para facilitar a leitura do selecionador. E não esqueça que uma página é o ideal.

Tópicos sucintos e organizados também são importantes, facilitando a visualização pelo selecionador. 

Os 'Hobbies' devem ser mencionados?

Incluir um tópico com "informações complementares" no currículo pode ser útil para apresentar atividades extracurriculares interessantes ou preferências compatíveis com a empresa, como por exemplo, hábitos de leitura se a vaga é em uma grande livraria. 

As atividades filantrópicas e trabalho voluntário são apreciados hoje em dia e devem ser incluídos.

A entrevista é a chave

Quando o candidato não tem experiência profissional o segredo é tornar o currículo atraente e conquistar a oportunidade de ser convocado para a entrevista. É no contato direto com o selecionador que o candidato vende o seu peixe, mostrando que a pouca ou nenhuma experiência não é um obstáculo, e sim um estímulo para aprender.

Fonte:G1 e pe360graus

Tecnólogos fiquem de olho nos editais dos concursos públicos

Antes de inscrever-se para um concurso público o candidato com nível superior de tecnólogo precisa ficar atento ao edital para saber se o curso de curta duração será aceito para vagas de nível superior.

Embora o curso tecnológico seja legalmente de nível superior, ele tem duração menor em relação aos cursos regulares de graduação e alguns concursos não aceitam essa formação para cargos desse nível.

A dica é verificar se no edital do certame consta bacharel ou nível superior com duração mínima de quatro anos, caso conste, o candidato com formação em tecnólogo só poderá concorrer aos cargos de nível médio.

Fonte:G1

E por falar em estágio...

Há poucas semanas postamos uma enquete para saber como anda a popularidade da Lei de Estágio (Lei 11.788/2008) entre os nossos visitantes, e o resultado não surpreendeu.

Do total de votos registrados 51% informaram não conhecer o conteúdo da lei, enquanto 27% informaram conhecer parcialmente. Esse resultado confirma e retrata a dificuldade dos estudantes em entender a dinâmica do estágio do ponto de vista da vivência profissional, e é a razão para tantas dúvidas e confusão na hora de fazer valer seus direitos.

A lei foi elaborada para definir e regular o papel do estágio no âmbito acadêmico e de mercado, e não para causar danos financeiros aos estudantes.

Para mantê-lo informado disponibilizamos esses arquivos:

Lei de Estágio - Lei 11.788/2008

Nova cartilha da Lei de Estágio

Dinâmica de grupo: o que pode dar errado?

Essa é uma das principais etapas da seleção, onde os candidatos participam de atividades de integração, que são elaboradas e aplicadas para o selecionador conhecer melhor traços da personalidade desses candidatos.

Os profissionais de recursos humanos advertem: o comportamento inadequado na dinâmica pode tirar o candidato da seleção.

Exemplo...

Durante uma dinâmica de grupo para selecionar promotores de vendas, que é um cargo que exige flexibilidade e iniciativa, um dos candidatos mostra-se apático e arredio as opiniões dos outros, ele provavelmente será eliminado.

A timidez não é motivo para eliminação do candidato, pois existem pessoas introvertidas e extrovertidas. O que será avaliado é a participação ou não na dinâmica. O tímido pode falar pouco, mas dizer coisas coerentes, e certamente terá mais vantagens do que, quem falou demais, foi arrogante, ou até falou no momento em que outra pessoa estava falando, querendo ser o centro das atenções.

As dinâmicas são feitas, segundo os recrutadores, com no máximo 20 pessoas por turma e servem para analisar a apresentação pessoal, a dicção, a capacidade de trabalhar em equipe e a criatividade dos candidatos. São mais utilizadas na seleção de funcionários de cargos operacionais do que para candidatos a chefias.

O que vestir?

O traje para participar de uma dinâmica deve ser condizente com a vaga que está sendo ofertada, ou seja, uma vaga para uma área de atendimento ou ligada à administração, pede uma roupa mais formal.

Estrutura básica de uma dinâmica

1. Introdução com atividade lúdica, também chamada de quebra-gelo, serve para avaliar a capacidade de improvisação e a criatividade.

2. O teste psicológico que avalia o perfil, a agressividade, a rapidez e a espontaneidade.

3. Ao final da dinâmica, cada candidato escreve uma redação sobre um tema livre. E ao contrário do que todos pensam, o objetivo da redação é analisar a grafologia e se cada um escreve corretamente, não a caligrafia.

Não existe regra para se dar bem em uma dinâmica, apenas haja de forma natural. Lembre-se o selecionador é preparado para perceber quando alguém tenta ser o que não é.

Fonte:G1

Currículo: dúvidas e dicas

Quantos de nós já ouvimos a expressão “a primeira impressão é a que fica”? Essa é a mais pura verdade.

No momento da seleção para uma oportunidade de emprego ou estágio, o currículo é o primeiro contato com a empresa, o cartão de visita e, por esse motivo, precisa deixar a melhor impressão possível para aumentar as chances do candidato ser chamado para as outras etapas do processo seletivo.

Seguem as dúvidas mais freqüentes:

Foto – Só quando solicitada.Vagas para escritório ou cargos internos não costumam pedir foto, mas ela pode ser exigida para funções que lidam com o público. Nesse caso, a foto deve ser em traje de trabalho.

Blogs e endereços de sites de relacionamento – Páginas pessoais na web podem fazer diferença quando o candidato tem consciência de que as informações contidas nelas transmitirão uma boa imagem ou acrescentarão algo ao currículo.

Enfeites e papel colorido - O que chama a atenção no currículo são as informações colocadas de forma limpa, organizada, clara e objetiva.

Pretensão salarial - A pretensão só deve ser colocada se solicitada. Toda informação do currículo é analisada e não colocar a pretensão pode aumentar as chances de o candidato ser chamado.

Adaptar o currículo para cada vaga - O currículo deve ser o mais direcionado possível, sobretudo se souber a qual vaga de qual empresa quer se candidatar.

No item Objetivo Profissional - Se não há vaga aberta e a pessoa quer se candidatar a futuras vagas pode colocar a área de atuação ou mais de um cargo relacionado, ex: assistente de vendas e vendedor.

Ordem das experiências profissionais – Colocar em ordem decrescente é mais interessante para o selecionador saber o cargo mais recente do candidato e, caso necessite, buscará os primeiros empregos.

Carta de apresentação - A carta é sempre bem vinda. É recomendável fazer cartas personalizadas, para cada empresa. Deve ser curta e conter dados adicionais ao currículo.

Distribuição dos itens do currículo - É consenso começar com dados pessoais seguidos do objetivo. Em seguida, cite dados conforme a relevância, ex: se tem pouca experiência, pode destacar antes a formação acadêmica.

O currículo tem que ter apenas uma folha - Não há uma regra sobre a quantidade de folhas, mas o currículo deve ser o mais sucinto possível. Ele só deve ter mais de uma folha se as informações forem realmente indispensáveis.

Fonte:G1

No site http://www.meucurriculum.com/ você encontra outras dicas importantes sobre currículo.

Mentira tem pernas curtas...

Não se engane, informação falsa no currículo pode ser descoberta facilmente.

Quem nunca exagerou um “pouquinho” na hora de preparar o próprio currículo que atire a primeira pedra, mas cuidado, candidato com informação falsa é eliminado da seleção imediatamente.

Aumentar o nível de conhecimento de um idioma, colocar uma formação acadêmica incompleta como concluída, aumentar o tempo de permanência em uma empresa ou cargo, trocar o motivo da saída do emprego anterior, mudar a pretensão salarial ou o último salário para tentar adequá-lo ao que acha que o futuro empregador poderá pagar, além de forjar a idade, o estado civil e até o endereço para parecer morar mais perto da empresa e aumentar as chances, podem parecer mentiras inofensivas, mas é motivo suficiente para eliminá-lo de uma seleção, e ainda, queimá-lo no mercado. Os especialistas advertem que os profissionais de recursos humanos estão cada vez mais preparados para detectá-las.

A maioria dos “exageros” pode ser descoberta pelos selecionadores durante a entrevista. Os recrutadores utilizam estratégias para desmascarar falsos dados e garantem que, quando pegos, os mentirosos são eliminados imediatamente, já que não transmitem confiança.
Existem modalidades de entrevista em que o candidato é questionado sobre seu comportamento em situações reais ou hipotéticas, e a partir daí o recrutador traça um perfil do candidato, levando em conta suas características pessoais e os detalhes das suas experiências profissionais anteriores, que foram colocadas no currículo. Nesse momento, o candidato que não passou por determinadas situações de fato, provavelmente vai falar de forma genérica, sem dar detalhes, ou inventar demais.
Alguns recrutadores optam por fazer alguma ação real durante a entrevista, como pedir para mudar de sala ou lugar, com o intuito de testar a reação do candidato e ver se ele age como diz ser. Por exemplo, um candidato que afirma ser flexível não faria ressalvas por causa da mudança; já um mais resistente, poderia questionar o motivo.

Mesmo quando os candidatos conseguem passar pela entrevista sem arranhões, as empresas podem checar dados por outros meios. O tempo na empresa, cargo e salário, por exemplo, podem ser confirmados na própria carteira de trabalho ou até mesmo por meio de um telefonema ao antigo empregador, assim como dúvidas sobre o real motivo da saída do emprego anterior.

É possível, ainda, verificar nas instituições de ensino se determinados candidatos de fato concluíram os cursos mencionados ou se permanecem vinculados a eles. Além disso, documentos pessoais podem desmentir questões como idade, estado civil e endereço.

São muitos os legados para os homens de bem, e um dos mais importantes é que a confiança é à base de qualquer relação. Imaginemos isso como regra para vida profissional.

Fonte: G1

Está faltando profissionais no mercado?

Por incrível que pareça no mercado nacional tem vaga sobrando e profissionais qualificados faltando.
As empresas estão com dificuldade para preencher vagas consideradas estratégicas
Segue abaixo uma relação dos cargos e áreas que sofreram com a escassez de mão-de-obra especializada e profissional adequados.
Analista ou Coordenador Contábil – essa função deixou de ser operacional para tornar-se estratégica, e com o aquecimento da economia nacional e a globalização há necessidade de um profissional preparado e com inglês fluente.
Profissionais de Tecnologia da Informação – essa função demanda qualificação e, consequentemente, altos salários.
Profissionais da área de vendas e teleatendimento – função que exige bom jogo de cintura e tem alta rotatividade.
Engenheiros – de modo geral do país necessita de engenheiros na área de infraestrutura, projetos e civil, profissionais especialistas em obras de grande porte.
Médicos – essa área possui um déficit antigo e necessita de qualificação e profissionais com formações específicas.
Secretárias – empresas de grande porte precisam de profissionais com formação na área de Secretariado.
Profissionais nas áreas de mineração, petroquímica e energia – faltam profissionais qualificados e especialistas.
Aproveitar a chance
O profissional tende a focar apenas na sua formação, esquecendo as diversas possibilidades que a profissão pode proporcionar dentro de uma economia aquecida. É importante ficar atento as vagas mais difíceis de preencher e preparar-se para disputá-las.

Fonte: G1