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terça-feira, 24 de maio de 2011

Seção: O que fazer...

Você está trabalhando a pouco tempo e recebe uma proposta tentadora para ir para outra empresa, não hesita em optar pela “melhor oportunidade” e troca imediatamente de emprego, mas logo depois é demitida, e o sonho vira um pesadelo.
Na busca por novas oportunidades você se depara com um novo desafio – a entrevista, e nela é questionada diversas vezes sobre a saída dos últimos empregos. O que fazer para explicar e não dá a impressão de instabilidade?

Realmente, ao ler seu currículo, o recrutador pode ter receio de que você mude rapidamente de emprego novamente, caso seja selecionada para a vaga.

Não é crime querer melhorar na carreira e agarrar oportunidades melhores que aparecerem. Você não deve se envergonhar do seu histórico nem mentir, omitindo o que aconteceu. Todos nós temos erros e acertos no nosso desenvolvimento profissional. Todos têm pontos fortes e fracos.

Na entrevista, ressalte os seus pontos fortes e mostre que conhece seus pontos negativos e está trabalhando para melhorá-los.

Caso seja questionada sobre por que 'não deu certo nas empresas anteriores', mostre que a vontade de crescer e se desenvolver profissionalmente foram a motivação para a mudança. Deixe claro que não foi porque 'apenas deu vontade'. Reforce que a experiência lhe ensinou a valorizar também outros aspectos da função e que está mais confiante para assumir uma nova responsabilidade na nova empresa.

Comente o que você aprendeu com esta experiência e emende à resposta algo que valorize seu currículo, para não se prolongar neste assunto ou demonstrar insegurança.

O recrutador irá olhar vários aspectos do seu perfil profissional (conhecimentos, experiência, maturidade) e comparar com os requisitos da vaga. Não será apenas este fator que decidirá seu futuro. Não se preocupe tanto com ele e explore ao máximo seus pontos positivos.


Por Luiz Pagnez, diretor do Emprego Certo

terça-feira, 11 de janeiro de 2011

Currículo: dúvidas e dicas

Quantos de nós já ouvimos a expressão “a primeira impressão é a que fica”? Essa é a mais pura verdade.

No momento da seleção para uma oportunidade de emprego ou estágio, o currículo é o primeiro contato com a empresa, o cartão de visita e, por esse motivo, precisa deixar a melhor impressão possível para aumentar as chances do candidato ser chamado para as outras etapas do processo seletivo.

Seguem as dúvidas mais freqüentes:

Foto – Só quando solicitada.Vagas para escritório ou cargos internos não costumam pedir foto, mas ela pode ser exigida para funções que lidam com o público. Nesse caso, a foto deve ser em traje de trabalho.

Blogs e endereços de sites de relacionamento – Páginas pessoais na web podem fazer diferença quando o candidato tem consciência de que as informações contidas nelas transmitirão uma boa imagem ou acrescentarão algo ao currículo.

Enfeites e papel colorido - O que chama a atenção no currículo são as informações colocadas de forma limpa, organizada, clara e objetiva.

Pretensão salarial - A pretensão só deve ser colocada se solicitada. Toda informação do currículo é analisada e não colocar a pretensão pode aumentar as chances de o candidato ser chamado.

Adaptar o currículo para cada vaga - O currículo deve ser o mais direcionado possível, sobretudo se souber a qual vaga de qual empresa quer se candidatar.

No item Objetivo Profissional - Se não há vaga aberta e a pessoa quer se candidatar a futuras vagas pode colocar a área de atuação ou mais de um cargo relacionado, ex: assistente de vendas e vendedor.

Ordem das experiências profissionais – Colocar em ordem decrescente é mais interessante para o selecionador saber o cargo mais recente do candidato e, caso necessite, buscará os primeiros empregos.

Carta de apresentação - A carta é sempre bem vinda. É recomendável fazer cartas personalizadas, para cada empresa. Deve ser curta e conter dados adicionais ao currículo.

Distribuição dos itens do currículo - É consenso começar com dados pessoais seguidos do objetivo. Em seguida, cite dados conforme a relevância, ex: se tem pouca experiência, pode destacar antes a formação acadêmica.

O currículo tem que ter apenas uma folha - Não há uma regra sobre a quantidade de folhas, mas o currículo deve ser o mais sucinto possível. Ele só deve ter mais de uma folha se as informações forem realmente indispensáveis.

Fonte:G1

No site http://www.meucurriculum.com/ você encontra outras dicas importantes sobre currículo.

quarta-feira, 29 de dezembro de 2010

Mesmo depois de dois anos, Lei do Estágio ainda gera dúvidas entre estudantes

Por InfoMoney

Após mais de dois anos de vigência da Lei do Estágio, ainda sobram dúvidas tanto por parte dos estudantes como por parte das empresas. Para saná-las, o Ministério do Trabalho preparou nova cartilha deixando mais clara a legislação que regula a contratação.

Para o presidente da Abres (Associação Brasileira de Estágio), Seme Aroni Junior, a lei veio para dar mais clareza jurídica para as empresas contratarem estudantes para o seu quadro de funcionários. Contudo, alguns pontos ainda geram questionamentos.

Segundo ele, as dúvidas ainda frequentes dos estudantes sobre a legislação referem-se aos benefícios. “As dúvidas dos estudantes se concentram em recesso, décimo terceiro salário e transporte”, afirma.

Benefícios
A principal dúvida, considerando não só as empresas, mas também os estudantes, avalia Aroni Junior, é com relação ao recesso remunerado. “Do jeito que o texto está, gera dúvida se o recesso poderia ser proporcional”, afirma. Com a cartilha, fica claro: o recesso do estudante é proporcional ao período em que atuou. Após um ano, ele pode ficar em casa por 30 dias.

A remuneração do recesso também gerou algumas dúvidas. “A principal era se o estudante perderia o direito de recesso caso ele não o gozasse após um ano de estágio. Agora, ficou claro que, mesmo quando o contrato termina, o estudante tem direito ao recesso”, afirma. E mesmo que o estudante saia do estágio antes do término do contrato, ele deve receber a remuneração proporcional ao período trabalhado, esclarece Aroni.

Outra dúvida bastante frequente, principalmente entre os estudantes, é com relação ao décimo terceiro salário. “Não existe décimo terceiro para estagiário”, reforça o presidente da Abres. Segundo ele, cabe à empresa decidir se pagará algum benefício a mais no fim de ano ao estagiário.

A questão do transporte também não ficou clara para as empresas nem para os estudantes. “As empresas não sabiam como oferecer esse benefício”, explica Aroni. O entendimento para essa questão, segundo o presidente da Abres, é o bom senso das instituições, uma vez que a legislação não determina valores nem procedimentos para a concessão desses benefícios.

O intervalo ao longo do estágio também gerou dúvidas. A lei determina que o estagiário tem de trabalhar por seis horas e agora fica claro que ele deve ter um período de descanso, que deve ser acrescido ao número de horas trabalhadas. Ou seja, ele tem um período de sete horas no estágio, se tiver direito a uma hora de descanso.

Até questões específicas, como casos de estudantes grávidas, geravam questionamentos. Para esses casos, a legislação nada diz. Porém, a nova cartilha traz recomendações. “Como o objetivo do estágio é educar, elas [as empresas] podem orientar a estudante”, afirma Aroni.

Queda de contratações
A nova Lei do Estágio entrou em vigor em setembro de 2008. Naquele ano, havia 1,1 milhão de estagiários no País. Já no ano seguinte ocorreu queda e o número de estudantes contratados caiu para 900 mil. De acordo com Aroni, esse recuo deve-se a um caso específico. “O grande vilão dessa redução é o artigo 17 da lei”, disse.

Esse artigo limita o número de estudantes de ensino médio e médio técnico por parte das empresas dependendo do número de funcionários da empresa. Além dessa limitação, Aroni atribui a queda à crise financeira. “Nesse caso, as pequenas e médias empresas foram as mais afetadas e elas tiveram de reduzir o número de estagiários”, afirma.

Hoje, dos mais de 5 milhões de estudantes universitários, 650 mil estagiam, e dos 8,3 milhões de estudantes do ensino médio e médio técnico, 250 mil atuam dessa forma.  Aroni acredita que, até o fim do ano, o País registre 1 milhão de estagiários.

Apesar dessa queda nas contratações, o presidente da Abres vê pontos positivos na legislação, como o fato de ajudar o estudante a ter uma renda que o ajude nas despesas com a faculdade. “Todo ano, entram 1,5 milhão de estudantes nas universidades e 780 mil se formam. Quase metade fica no meio do caminho e as questões financeiras são os principais motivos”, afirma.


A matéria completa está no endereço eletrônico http://dinheiro.br.msn.com/comportamento/artigo.aspx?cp-documentid=26694182

Fonte: MSN