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quarta-feira, 26 de outubro de 2011

Oportunidade em alta no comércio

O fim de ano já está batendo na porta do profissional que busca um novo emprego. Mas se você pensa que estamos falando em vagas temporárias para profissionais formados, está ligeiramente enganado. É nessa época do ano, entre o fim de outubro e meados de dezembro, que o comércio também amplia suas contratações de estagiários. Estudantes do curso de Administração ou que envolvam relações humanas saem na frente nas seleções. De acordo com informações do Centro de Integração Empresa Escola de Pernambuco (CIEE-PE), este momento do ano representa um incremento de 20,05% das oportunidades de estágio nas áreas de comércio e vendas.
Ainda de acordo com o CIEE-PE, os números do ano passado podem ajudar a compreender este quadro de oportunidades. Segundo a instituição, a média de contratações do setor de comércio e vendas era de 305 por mês no primeiro semestre de 2010. O número foi logo ampliado no segundo semestre, aonde a média chegou a 361. Para a consultora e sócia da Busccar, Germana Jácome, este é o momento ideal dos estudantes saírem em busca de novas oportunidades.
“Sempre é bom ter um currículo pronto e procurar referências no mercado. Ou seja, alguém que já trabalha em alguma empresa para realizar os primeiros contatos, aconselha a consultora. Germana enfatiza que o importante é não ficar parado. “Estar em casa não vai resolver muita coisa, correto? Por isso, também importante deixar o currículo nas agências de emprego e estágio’. “Lá, o universitário deverá ter um bom encaminhamento para o mercado”, frisa.
Outro conselho da consultora é procurar pessoalmente as lojas, seja no centro do comércio do Recife ou mesmo em shoppings centers. “Isso mostra o interesse do candidato em procurar uma nova oportunidade. Além disso, é o primeiro contato pessoal dele com a loja”, diz Germana, argumentando que em alguns casos é importante conhecer o perfil da empresa desejada. “Procure conhecer um pouco a empresa e não tenha vergonha de deixar o currículo”, garante.

Fonte: CIEE-PE na imprensa (23.10.2011) - Diário de Pernambuco

segunda-feira, 17 de outubro de 2011

5 coisas que você nunca deve dizer em uma entrevista de trabalho

Por Amy Levin-Epstein

Quando você vai participar de uma entrevista, a coisa mais importante a fazer é se preparar e praticar, fazendo um treino com um amigo experiente, gravando a si mesmo e fazendo uma auto-avaliação. Isso ajudará a moderar seus nervos e a trabalhar seus pontos fracos. Então, escolha suas palavras com cuidado.
Aqui estão 5 coisas que não devem ser ditas a um entrevistador/recrutador:

1. Algo que ele já ouviu um milhão de vezes

Seja criativo e tenha novas respostas para velhas questões, independentemente do tipo de entrevistador.

2. Pedir qualquer tipo de concessão ou impor condições.

Não imponha condições do tipo: “Só trabalho de segunda à sexta” ou “Não tenho disponibilidade para viagens”. Se posicionar como profissional é importantíssimo, mas existe o momento certo para cada atitude, e a entrevista é o seu primeiro contato com a empresa.

3. Qualquer atitude que demonstre que você está acima ou abaixo das outras pessoas.

Encontre o meio termo nas respostas, para não sugerir uma imagem arrogante ou sem perspectiva.

4. Nada de negativo

Não seja negativo sobre qualquer coisa, incluindo o seu espaço de trabalho anterior.
Evite criticas e foque nos resultados que você pode gerar com suas habilidades e experiências.

5. Que você não tem pontos fracos

Sim, a pergunta "Qual é o seu maior defeito? É chato, irritante e algo que já ouvimos um milhão de vezes. Mas afirmar que você é um perfeito espécime humano não é a resposta.
"Você não vai transparecer credibilidade se disser que não tem pontos fracos", diz o especialista em carreira Cheryl E. Palmer. "Em vez disso, você deve falar sobre os pontos fracos que não interferem na função/cargo que você está se candidatando e mostrar como faz para superá-los". Isso ajudará o entrevistador a vê-lo como um empregado com potencial tridimensional, em vez de um currículo bidimensional.

Texto traduzido e adaptado do blog MoneyWatch.com

sexta-feira, 14 de outubro de 2011

Seção: O que fazer...

O candidato usa aparelho auditivo e se comunica bem, tem muita experiência como profissional e a deficiência não atrapalha em nada seu desempenho. Só que, na maioria das vezes, ele tem o currículo selecionado e, quando vai fazer a entrevista, é barrado. O que fazer para que o currículo ajude a evitar esse constrangimento? Como fazer o currículo de um portador de deficiência auditiva?

O currículo precisa ser objetivo, ou seja, deve conter as informações mais importantes sobre o candidato. É fundamental colocar qual é a deficiência. Ressalte as suas competências e o seu potencial tanto no currículo quanto na entrevista. Seja claro e enfatize que essa diferença não vai atrapalhar em nada no seu desempenho.

Também não há a necessidade de colocar toda a trajetória profissional. Caso a pessoa já esteja no mercado há muito tempo, recomenda-se que as três últimas empresas sejam citadas, a não ser que a vaga a qual está se candidatando exija alguma experiência que você possui e está em uma vivência profissional mais antiga.

Em relação à escolaridade, aponte as mais recentes. Por exemplo, se você está cursando o superior, não há necessidade de colocar formação em ensino médio, porque já fica implícito no currículo.

Fernanda Melo, supervisora de recrutamento e seleção da Avape (Associação para Valorização e Promoção de Excepcionais).


Fonte: UOL


quinta-feira, 13 de outubro de 2011

13 de outubro - dia do Fisioterapeuta e do Terapeuta Ocupacional

Fonte: Clip-art
Conheça melhor estes profissionais da área de Saúde.

O FISIOTERAPEUTA

O profissional da Fisioterapia tem como objeto de estudo o movimento humano. É ele quem avalia, previne e trata os distúrbios da cinesia humana, sejam decorrentes de alterações de órgãos e sistemas ou com repercussões psíquicas e orgânicas.
As ações do fisioterapeuta são fundamentadas em mecanismos terapêuticos próprios adquiridos pelo estudo das ciências biológicas, morfológicas, fisiológicas, da bioquímica, de biofísica, da biomecânica, da cinesiologia, da sinergia funcional, das patologias de órgãos e sistemas, bem como das disciplinas comportamentais e sociais. Sua formação acadêmica superior o capacita para atuar em todos os níveis de atenção à saúde e nas áreas educacionais administrativas e de pesquisas cientificas.
No processo fisioterapêutico, esse profissional está habilitado a realizar o diagnóstico dos distúrbios cinético-funcionais, prognóstico, prescrição, intervenção e alta, desenvolvendo competências e habilidades inerentes ao seu perfil profissional com responsabilidade, ética e autonomia.

Áreas de atuação do Fisioterapeuta: Fisioterapia Clínica: Hospitais e clínicas; Ambulatórios; Consultórios e Centros de Reabilitação; Saúde Coletiva: Programas institucionais; Ações Básicas de Saúde; Fisioterapia do Trabalho e Vigilância Sanitária; Educação: Docência (níveis secundário e superior); Extensão; Pesquisa; Supervisão (técnica e administrativa); Direção e coordenação de cursos; Outras: Indústria de equipamentos de uso fisioterapêutico e Esporte.

O TERAPEUTA OCUPACIONAL  

A Terapia Ocupacional é caracterizada pelo tratamento através de atividades. Estas sendo aplicadas de maneira direta ou indireta, física ou mental, ativa ou passiva, preventiva, corretiva ou adaptativa. As mesmas são relacionadas às necessidades terapêuticas, pessoais, sociais e culturais do cliente, refletindo os fatores ambientais que influenciam sua vida.
Terapeutas Ocupacionais trabalham com déficits físicos, mentais (transtornos psíquicos e cognitivos) e sociais; ou seja, com tudo que dificulte ou ameace a funcionalidade do homem (criança, adulto ou idoso), para que este não seja excluído da sociedade, ou seja, a Terapia Ocupacional é o tratamento das condições físicas, mentais e sociais, através de atividades específicas para ajudar as pessoas a alcançarem seu nível máximo de funcionalidade e independência.
As áreas de desenvolvimento desta profissão são vastas, pois a incapacidade funcional pode e é causada por vários fatores (congênitos, stress, traumas físicos, psíquicos e neurológicos, dentre outros). Daí a importância do Terapeuta Ocupacional em creches, escolas regulares e especiais, hospitais psiquiátricos, hospitais clínicos e cirúrgicos, fábricas, empresas, centros de dependentes químicos, centros de recuperação social, centros de recuperação nutricional, asilos, albergues, consultórios, etc.
Resumindo: O profissional de Terapia Ocupacional busca recuperar a função humana, elevar o perfil das ações motoras e mentais, reabilitar através das atividades, promover o indivíduo na esfera biopsicossocial, ou seja, recuperar o homem em sua totalidade. Portanto, deve ser aplicada onde houver limitação funcional, seja de caráter físico, mental ou social.

Áreas de atuação do Terapeuta Ocupacional: Ambulatórios; Brinquedotecas; CAPS; Centros de Convivência; Centro Comunitário; Centros de Reabilitação; Centros de Saúde; Clínicas Especializadas; Consultórios Particulares; Domicílio do Paciente; Escolas e Creches; Estabelecimento de Ensino Superior; Hospitais Gerais e Especializados; Hospitais-Dia; Indústrias e Empresas; Instituições Geriátricas; Instituições Penais; NASF; PSF e Secretarias de Saúde.

quinta-feira, 6 de outubro de 2011

O mercado de trabalho para profissionais com mais de 40 anos

Viviane Macedo

Agressividade, disputa, concorrência. Essas são algumas das palavras que nos fazem lembrar e descrevem com precisão o mercado de trabalho. Com o atual cenário, manter-se atualizado é de extrema importância e pode ser um diferencial na decisão final do recrutador: quem será o escolhido para preencher a vaga.

Mas, para alguns profissionais, as dificuldades são ainda maiores. Além de se preocuparem com o que já é comum, precisam ainda enfrentar mais um problema no caminho: a resistência à contratação pela idade.

Apesar da incoerência, o mercado de trabalho se mostra, na maioria dos casos, muito fechado para profissionais seniores, que, na verdade, têm muita experiência e vivência de mercado - o que deveria fazê-los mais disputados. "Muitas empresas acabam substituindo profissionais mais velhos, de cargos relativamente altos, por jovens profissionais, que ela mesma capacita para assumir a posição", afirma Glaucia Santos, consultora de Recursos Humanos da Catho Online.

O OPOSTO

Mas o contrário também acontece. Muitas empresas, quando precisam contratar funcionários para cargos que exigem mais experiência e vivência anterior na posição, vão em busca de profissionais veteranos, que consigam desenvolver as funções com mais agilidade e precisão - o que não ocorreria com tanta fluência se um jovem com pouca vivência assumisse o trabalho.

"O mercado pede pessoas qualificadas para cargos estratégicos e, muitas vezes, não encontra jovens totalmente preparados para exercer essas funções. Isso faz com que as empresas passem a procurar profissionais mais velhos, mais experientes", afirma Carlos Andreu Ortiz, vice-presidente do Sindicado dos Aposentados de São Paulo.

Segundo Glaucia, se o profissional com mais de 40 anos tem um cargo considerado baixo para sua idade, como de assistente ou analista, por exemplo, ele encontrará mais dificuldades para se posicionar no mercado, pois estará em busca de uma vaga já destinada para um profissional mais jovem. Agora, se esse profissional tem um cargo de coordenação ou de gerência, terá muito mais chances de conseguir uma boa oportunidade no mercado.

FLEXIBILIDADE É ESSENCIAL

O que prejudica muito o profissional mais velho é a falta de flexibilidade. Grande parte deles tem certa resistência em aceitar as propostas dadas pelo mercado. Com muitos anos de experiência, geralmente eles têm um alto salário e querem conseguir uma recolocação com remuneração igual ou superior. Mas isso deve ser repensado. "Como já há dificuldades pela questão da idade, o profissional tem de ser mais flexível com a remuneração. Isso não significa que ele tenha de aceitar qualquer proposta, mas precisa ter uma flexibilidade maior para aumentar as chances de se recolocar no mercado", explica a consultora.

O contrário também pode ser um erro. Glaucia alerta que o profissional não deve ir ao mercado em busca de uma oportunidade colocando como objetivo um cargo menor do que ele tem. Muitos, devido às dificuldades enfrentadas, acham que essa é a solução. Mas, para a consultora, esse pode ser um motivo a mais para o mercado não aceitar o profissional.

"Muitos profissionais se lançam ao mercado em busca de cargos menores. Acontece que a empresa contratante dificilmente vai chamar para uma vaga um profissional com muito mais gabarito do que, de fato, a posição necessita, pois ela sabe que a qualquer momento ele pode desistir do emprego. Para a empresa, essa rotatividade não é vantajosa."

DICAS PARA AUMENTAR A EMPREGABILIDADE

A consultora de Recursos Humanos Glaucia Santos, dá algumas dicas para que profissionais mais experientes consigam aumentar suas chances de retorno ao mercado de trabalho:
Recolha boas referencias das empresas em que atuou;
Faça uma boa carta de apresentação;
Divulgue para os colegas da área que está disponível para uma oportunidade;
Encaminhe seu currículo com uma carta de apresentação para as empresas, estando elas com vagas abertas ou não.