Cinco dicas para buscar
emprego fora do Linkedin
Kristin Burnham, CIO/EUA.
Uso
de outras redes sociais podem ser a melhor forma de buscar recolocação
profissional
Esqueça
a estratégia de enviar seu currículo para centenas de empresas. Também não
limite a sua busca por novas oportunidades profissionais a redes sociais
profissionais como o Linkedin. Na opinião de Susan Vitale, CMO da iCIMS,
candidatos a emprego são negligentes em excluir outras redes sociais como
Facebook, Twitter, Google+, Quora e Squidoo da busca por emprego. Segundo ela,
empresas mais progressistas estão sendo bem sucedidas em preencher posições
usando recursos de outras redes, além do Linkedin.
Aqui
estão cinco maneiras de conquistar uma vaga usando outras redes sociais,
segundo Vitale.
1. Siga empresas no Facebook
Se
há uma empresa na qual deseje trabalhar, certifique-se de "como" essa
empresa usa o Facebook, diz Vitale. Quando novos postos de trabalho são
abertos, muitas empresas publicam em sua página do Facebook. E se voc6e segue o
perfil da empresa no Facebook estará entre os primeiros a saber da
oportunidade.
2. Melhore o SEO do seu
perfil no Facebook
Quando
a Facebook lançou a busca social Graphic Search, algumas pessoas se preocuparam
com sua privacidade. Sim, a Graphic
Search torna mais fácil para os outros encontrar informações públicas sobre
você. Pode ser ruim se você não entender suas configurações de privacidade, mas
pode ser potencialmente bom se você estiver no mercado procurando por um novo
emprego.
Por
exemplo: uma rápida pesquisa de "Pessoas interessadas em Java que vivem em
São Francisco" retorna mais de mil perfis do Facebook.
Com
os recrutadores mais voltados para o Facebook para encontrar talentos , é
importante que você atualize seu perfil com informações relevantes, afirma
Vitale.
Certifique-se
de atualizar também seus dados sobre educação/formação, experiência de trabalho
anterior, conjuntos de habilidades e idiomas que você fala.
3. Use as hashtags certas no Twitter
"Twitter
não é só para twittar e compartilhar suas opiniões", diz Vitale. Muitas
vezes as empresas postam vagas no Twitter com hashtags para facilitar a
pesquisa.
Comece
por pesquisar hashtags relacionadas ao seu setor. E procure usar hashtags em
seus tweets.
Outra
vantagem para quem procura emprego no Twitter é encontrar e se conectar mais
facilmente com alguém da empresa que tem vagas em aberto, diz ela.
4. Seja ativo na Quora e na
Squidoo
O
Quora e comunidade de interesse Squidoo são dois sites onde os recrutadores
procuram talentos, diz Vitale. Se você ainda não faz parte dessas comunidades,
comece já a investir algum tempo nelas.
"Estes
sites são uma ótima maneira de se revelar especialista em determinados assuntos
ou tarefas, mostrar o seu talento e mostrar seus interesses", diz Vitale.
5. Não negligencie o Google+
"Algumas
pessoas pensam que Google+ é um fogo de palha", diz Vitale. A integração
do Google+ com a ferramenta de busca do Google torna importante que você
mantenha um perfil atualizado lá.
"Quando
os recrutadores procuram talentos vão para o Google em primeiro lugar, pela
facilidade de encontrar pessoas, currículos e sites associados a elas",
diz ela.
Mas
só isso não basta. Quando procuram emprego, muitos profissionais esquecem as
regras mais básicas, cometem erros e caem nas armadilhas mais óbvias.
Evite erros comuns
A
seguir, especialistas listam os principais erros que podem arruinar os planos
de quem busca um novo emprego e que precisam ser evitados pelos profissionais.
1. Pressa no desenvolvimento
de perfis profissionais – a falha mais comum que as pessoas
cometem quando estão em busca de recolocação profissional é cadastrar-se em
redes sociais para serem lembradas no mercado sem desenvolver uma estratégia
para vender uma imagem adequada.
De
acordo com a consultora de marketing pessoal Kirsten Dixson, antes de saírem no
mercado, os candidatos precisam definir quem são, como desejam ser reconhecidos
no longo prazo e como se diferenciam dos concorrentes que têm as mesmas
aspirações profissionais.
Para
Catherine Kaputa, o marketing pessoal deve ser pensado exatamente como aquele
realizado com produtos e serviços antes de serem lançados. “Isso inclui análise
de oportunidades e ameaças, definição de objetivos, elaboração de identidade e
atuação segundo cronograma do plano de negócio”, afirma Kirsten.
2. Caracterização sem
diferenciação – o propósito de desenvolver uma imagem
própria pessoal e profissional é, exatamente, diferenciar-se dos demais. Por
isso, é preciso que os gestores saibam como transformar sua experiência em
características marcantes.
“Não
adianta caracterizar-se nas redes sociais como gerador de resultados ou CIO
competente", comenta Catherine. Ela lembra que os profissionais precisam
estar preocupados em não se descrever exatamente como os demais concorrentes.
3. Comportamento
inconsistente – quando o profissional se compromete a
cultivar determinada imagem no mercado deve entender que, no âmbito
corporativo, essa passa a ser sua identidade. Para não causar constrangimentos
em possíveis contratantes que possam ir ao mercado pedir referências, é
essencial que as ações desse candidato sejam 100% coerentes com as palavras
escritas em redes sociais ou blogs.
4. Falta de comprometimento –
redes sociais e blogs são as principais ferramentas para a construção e
manutenção de um networking. No entanto, os bons frutos dessa aproximação só
são colhidos quando o profissional acessa seus perfis regularmente.
5. Confiança exagerada –
não é raro encontrar pessoas que usam a Web para se promoverem e tecerem muitos
elogios a si mesmos. Essa postura, de acordo com Catherine, passa uma imagem de
arrogância e até insegurança – a qual afasta os contratantes.
Fonte:
CIO