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sexta-feira, 31 de maio de 2013

3 motivos de frustração no estágio (e como virar o jogo)


Camila Pati

A falta de autonomia é o principal desmotivador durante o período de estágio, indica Page Talent. É possível conquistar mais liberdade, confira como:

Você pode até mirar o topo da hierarquia em uma organização, mas se estiver em início de carreira, concluindo a graduação, vai começar mesmo é como estagiário. Fase de descobertas e (muito) aprendizado, o estágio tem muitas vantagens.

A principal talvez seja garantir a experiência necessária para dar o próximo passo na carreira. No entanto, há que se pensar também que, dependendo da formatação do programa, é possível que você se frustre em muitos momentos do expediente. 

Pesquisa realizada pela Page Talent com 500 jovens de 18 a 24 anos revela quais são as principais pedras no caminho dos estagiários, de acordo com eles mesmos. Confira o que os desmotiva e veja as dicas para reverter o quadro e se dar bem:

1. Falta de autonomia

A falta de liberdade na hora de executar tarefas é o principal desmotivador para os entrevistados. De acordo com a pesquisa, 35% citaram a pouca ou nenhuma autonomia como principal motivo de frustração. “Os jovens têm o sonho de começar no ambiente corporativo já ocupando posições estratégicas, com liberdade de executar o próprio trabalho”, diz Manoela Costa, gerente da Page Talent no Brasil.

Dica: Quer ter autonomia? Busque empresas que exijam mais responsabilidade de seus estagiários e que deixem isto bem claro durante o processo de seleção, indica Manoela. “É importante entender onde quer estagiar”, diz ela. 

Disseram que teria autonomia e na hora de começar a trabalhar percebeu que não era bem isso? Proatividade e saber reconhecer o que merece maior ou menor atenção são formas de indicar ao seu chefe que você está pronto para começar a tocar algumas atividades sem supervisão.

Isso vale também em empresas que naturalmente não dão autonomia aos jovens em início de carreira. “O estagiário deve mostrar responsabilidade e resultados e, ao longo do tempo, os chefes vão percebendo isso”, diz Manoela.

2. Trabalhar em uma área que não tem interesse

Ser alocado em uma área pela qual não tem interesse em trabalhar é outro desmotivador, de acordo com 34% dos entrevistados pela Page Talent. De acordo com Manoela, isto vale também para as atividades desempenhadas. “Geralmente o estagiário já sabe antes de começar a trabalhar em qual área ele vai trabalhar, às vezes é tipo de atividade desempenhada que desmotiva o jovem”, explica.

Dica: “O jovem deve aprender a lidar com a expectativa e entender que os seu chefe também precisa executar tarefas de que não gosta”, diz Manoela. Caso o problema esteja mesmo na área ou departamento, mostre porque as razões que o levam a constatar isso. Reúna argumentos que comprovem aos chefes que poderá contribuir mais se for transferido.

Mantenha-se atualizado sobre o mercado específico que mais o interessa, busque informações. Assim, as chances de conseguir o que quer aumentam, de acordo com a gerente da Page Talent.

3. Dar uma ideia, mas outras pessoas a desenvolverem a mando do chefe

A alegria de ter uma ideia aceita pelo chefe acaba no momento em que outra equipe é designada para executá-la. Este é o principal agente da frustração de 31% dos participantes da pesquisa.

Dica: Ao trazer uma ideia inovadora e executável você já está contribuindo para a empresa. “O jovem deve ter noção de é um trabalho em equipe”, lembra Manoela. Tente a aproximar-se da execução do seu projeto trazendo detalhes sobre como, quando, com que ferramentas e recursos você conseguiria colocá-lo em prática.

Mas não se esqueça de que nem sempre, ao longo da sua carreira, você vai ser designado para executar um projeto apenas porque a ideia foi sua.

Fonte: Exame.com



quarta-feira, 29 de maio de 2013

Currículo bonito ou funcional? Confira 9 dicas


Caio Lauer

Principal artifício para chamar a atenção dos recrutadores, o currículo é como dizem, o cartão de visitas do profissional para uma nova oportunidade no mercado. Torná-lo atraente em meio à grande concorrência tornou-se fundamental, e existem técnicas importantes que podem ajudar a compor um bom currículo.


Selecionamos nove dicas para que você desperte a atenção dos recrutadores e saia na frente nos processos seletivos:

1 – Objetivo profissional

Nunca deixe de mencionar essa informação, que precisa também ser sucinta. Nunca indique diversos cargos e áreas de atuação.

2 – Experiência profissional

Procure citar resultados alcançados, descrevendo suas contribuições em cada empresa e, se possível, citando resultados quantitativos.

3 – Atribuições

Elabore frases curtas e em tópicos. Procure citar atividades desenvolvidas e os resultados de ações e projetos que tenham sido destaques.

4 – Erros de português

Currículos com esse tipo de falha dificilmente passam pela triagem dos selecionadores. É essencial que o documento possua um visual limpo, organizado e sem o uso de abreviações.

5 – Atualização

É imprescindível manter o currículo atualizado, desta forma, o selecionador não terá dificuldades de entrar em contato com você ou de identificar informações importantes sobre seu perfil profissional.

6 – Mentiras

Mentir no currículo pode trazer uma imagem ruim diante ao selecionador. Informações como o nível do idioma, por exemplo, poderão ser comprovadas facilmente através de um teste dissertativo ou oral.

7 – Exposição

Não é necessário mencionar qualidades pessoais como: “pessoa otimista, organizada, comunicativa e pró-ativa, entre outras” no currículo. Estes são pontos avaliados em etapas presenciais dos processos seletivos e podem tornar o currículo extenso.

8 – Foco

Seu currículo deve estar focado para a vaga em que está interessado, sendo condizente com sua formação acadêmica ou experiência profissional. Caso contrário, o selecionador terá a impressão de que você não tem um objetivo definido.

9 – Currículo sucinto

Procure utilizar de 1 a 2 páginas. Evite o uso de diferentes cores, tipos de fonte e muitas variações de tamanho. O ideal para destacar os campos é o uso de recursos como: negrito, itálico e marcadores para os tópicos.


sexta-feira, 24 de maio de 2013

Site identifica pessoas que falam mal do trabalho em rede social


Muitas pessoas usam as redes sociais para falar sobre sua rotina, compartilhar alegrias e fazer reclamações. E acabam expondo a vida de uma forma que, se parassem para analisar, talvez fizessem de outra forma. Você já parou pra pensar no quanto de privacidade você tem na internet?

Com o objetivo de observar o comportamento das pessoas na internet - em especial no Twitter -, os pesquisadores brasileiros Bernardo Nunes Pereira e Ricardo Kawase, da Universidade de Hanôver, na  Alemanha, desenvolveram o site FireMe! (fireme.me) em que é possível ver todas as pessoas que estão falando sobre o local onde trabalham, inclusive o que dizem sobre seus chefes.

"A gente escolheu as pessoas que falam sobre o trabalho na internet para verificar se elas estariam conscientes de que podem ser achadas através daqueles comentários”, explica Bernardo Nunes Pereira.

Depois de criar o site, os pesquisadores escreveram um artigo e apresentaram na conferência Web Science, há cerca de um mês. Com a repercussão, o site ganhou também as versões em espanhol e português. Portanto, cuidado! Se você andou usando o Twitter para falar mal do seu emprego, provavelmente seu comentário está no site fireme.me.

O sistema usa palavras-chave para selecionar os tweets, e a partir de então começa o trabalho dos pesquisadores. Pelo site, é possível ver até quais são as chances de você ser demitido devido a seu comportamento na internet, caso o chefe o descobrisse.

 “A gente pega os tweets e faz uma análise de sentimento, pra ver se a pessoa que está falando mal do trabalho é mais positiva ou mais negativa. E também contabilizamos todos os tweets q/ue a pessoa tem no passado dá um score (nota)”, explica Ricardo Kawase.


quarta-feira, 15 de maio de 2013

Você é carismático?


Samara Teixeira

O carisma é uma característica proveniente da condição de natureza de uma pessoa. É natural nesta pessoa a simpatia, a capacidade de fazer amigos, de se comunicar, de conquistar pessoas, afetos, negócios e de transmitir algo que muitas vezes não é palpável e nem visível, mas, que todos podem perceber sentir e, muitas vezes, até mesmo ver.

É uma qualidade fortemente ligada à força e ao poder da presença da pessoa, contribuindo para torná-la inesquecível e encantadora. Uma pessoa centrada, presente na situação e nas relações faz com que estejamos atraídos por ela, o que desperta o nosso interesse mesmo antes de conhecê-la melhor.

 “O carisma é, por definição, positivo. Na sua base implícita de ética e reciprocidade, o importante é inspirar os outros e construir um “nós” e, não, um “eu”, diferente da manipulação, em que as boas qualidades são utilizadas para conseguir uma vantagem pessoal”, explica Eduardo Shinyashiki, palestrante, consultor organizacional e escritor.

Geralmente são pessoas agradáveis e que todos gostam de “estar junto” a elas, possuem alto astral, autoimagem e autoestima muito positivas. Muitas vezes, desenvolvem trabalhos que beneficiam muitas pessoas, pois através do carisma, as pessoas carismáticas acabam por conquistarem condições e oportunidades que se abrem para elas, muitas vezes de forma mais “fácil” do que para outras.

 “Desta forma, o carismático tem tendência para ser líder e estar à frente de trabalhos fortes e de amplitude maior (social, político, religioso e econômico). O carismático possui um grande potencial dinâmico, é muito ativo e produz bastante”, enfatiza Ramy Arany, cofundadora do Instituto KVT.

Toda pessoa carismática é profundamente sedutora e este é um de seus pontos fortes, entendendo que a sedução não é a amorosa ou sexual, mas sim de atrair e conquistar pessoas, coisas e situações.

Onde o carisma pode contribuir para o profissional?

O carismático sabe bem aproveitar as oportunidades e marcar sua presença. Por se destacar em meio a demais pessoas ele é geralmente um líder.  Com isso, a pessoa torna-se mais confiante, alegre, positiva, bem humorada e também mais assertiva, pois seu emocional é mais equilibrado em relação a ter menos dúvidas.

 “A parte negativa é abusar da própria força carismática e direcioná-la somente para interesses pessoais. Usar da força de sedução para conquistar coisas, pessoas, situações que o beneficie bem como a seus interesses particulares. É importante que o carismático desenvolva uma consciência mais voltada para um benefício que abranja um maior número de pessoas. Penso que o ponto mais difícil e negativo é o uso indevido do poder carismático”, explica a especialista.

É possível desenvolver o carisma?

De acordo com Eduardo Shinyashiki, toda pessoas pode desenvolver o seu lado carismático, pois, é importante ressaltar que o carisma não é uma qualidade ou um dom que nasce com a pessoa. “Ele é uma característica que pode ser desenvolvida ao longo da vida. Também vale lembrar que elemento principal presente em quem tem carisma é a intenção verdadeira e honesta de inspirar, servir e se dedicar às pessoas, a um objetivo comum e ao interesse dos envolvidos. É a intenção autêntica de honrar e respeitar os outros que torna a pessoa magnética e carismática”, conta o consultor.

Para evitar desconfortos e ser mal interpretado quanto à habilidade carismática é necessário manter a própria intenção interna verdadeira e honesta. “O carisma não é sedução ou manipulação, mas é se dedicar às pessoas, se for uma pessoa de valores essenciais não acredito que terá algum problema de ser confundido em suas intenções, porém, há pessoas que, por escolha própria, exercem poderes que deixam dúvidas em relação aos seus propósitos. Penso que a consciência é a maior condição de autoproteção”, ressalta Ramy Arany.

Quais as principais características de uma pessoa carismática?

Existem quatro tipos de características que identificam uma pessoa carismática. São elas:

Capacidade de se comunicar, que significa saber ouvir com atenção os outros para poder transmitir uma visão, um sonho, uma missão e construir consenso;

Capacidade de se relacionar, ou seja, compreender as outras pessoas, suas vontades, opiniões, cultura, as motivações e se colocar no lugar do próximo para poder flexibilizar os próprios comportamentos e atitudes e poder motivar o grupo e representá-lo nos seus valores como um de seus integrantes;

Capacidade de conhecer a si mesmo, saber direcionar os pensamentos em direção ao resultado, construir uma autoimagem positiva, em que a autoconfiança e a automotivação estejam presentes e fortaleçam a identidade;

Capacidade de realizar, que é saber colocar em prática e concretizar as palavras e intenções, com o objetivo de gerar resultados, satisfazendo as necessidades do grupo representa.