Adriana Gomes
Veja
o que quer dizer esse quesito tão valorizado por empresas e recrutadores.
Pode parecer subjetivo, mas tentarei explicar da forma mais objetiva possível o que selecionadores e gestores estão buscando quando citam o tal “brilho nos olhos”:
- Entusiasmo
- Motivação
- Interesse
- Vontade de aprender
- Curiosidade
- Persistência
- Determinação
- Querer
Ninguém aprende a ter entusiasmo, da mesma forma que ninguém consegue fingir que tem motivação ou sem parecer falso. Os entrevistadores percebem isso com facilidade.
Atitudes como essas iluminam o rosto, tornam a voz mais intensa, mudam a postura corporal e tudo isso sem que a pessoa tenha muita consciência. É quase um estado de enamoramento. Gostar do que faz pode fazer a diferença. Às vezes brinco com meus clientes que, quando a pessoa gosta do que faz, faz pelo simples prazer de fazer. Faz até de graça, mas é bom que a empresa não saiba disso.
Curiosamente, a recompensa financeira vem. Pelo resultado do envolvimento. É um prazer ver alguém executando a tarefa que gosta. Quem faz está tão envolvido que nem percebe o tempo passar.
É nítida a diferença entre aquele que faz o que gosta e aquele que tem que fazer ou que aprendeu a fazer, mas sem um querer verdadeiro.
Quando encontro profissionais assim eu tenho vontade de conhecer sua história. Na maioria das vezes, o que essas pessoas fazem está alinhado com seus valores mais íntimos, com algo que acreditam, pois percebem que há valor e sentido no que estão fazendo. Fica a dica. O que faz sentido na sua vida que poderia ser aplicado em uma atividade profissional?
Fonte: ClickCarreira