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sexta-feira, 30 de novembro de 2012

Ops... vai ter amigo secreto na empresa?

O Natal está chegando e, com ele, o inevitável amigo secreto da empresa. Mico? Depende. Algumas regrinhas básicas podem tornar a brincadeira mais divertida – se você topar participar dela– e não vão comprometer sua imagem, caso você apele para o velho e bom “me inclua fora dessa”:

Não gostei de quem eu tirei. Posso trocar? – Nunca, jamais, diga uma coisa dessas. Já pensou se você solta essa pérola em alto e bom som e o sorteio não é refeito? Com que cara vai entregar o presente para o seu “amigo”?  Ou seja... se você tirar alguém de quem não gosta, faça a sua melhor “cara de paisagem” e aja como se nada tivesse acontecido.

Se ninguém falar em estabelecer um limite de preço, dê a ideia! – Isso evita muita complicação e ninguém precisa se preocupar -  nem quem tirou o chefe. 

Mensagens moderadas  – Cuidado com as brincadeiras que você fizer nas mensagens que mandar para o seu amigo. Não se esqueça de que o amigo secreto da empresa também é trabalho. Sem exageros, ok?

Íntimo e pessoal? Nem pensar! – Vamos combinar que é proibido comprar lingerie e roupas íntimas para colegas de trabalho. Ir para o outro extremo e atacar de vale-presente também não vale. É impessoal demais. O segredo é ficar no meio termo e demonstrar que teve atenção ao escolher o presente.

Boa sorte!

sexta-feira, 23 de novembro de 2012

Fui pedir demissão e recebi uma contraproposta. E agora?

Rachel Sciré
Se você ficou balançado com a oferta do seu chefe, saiba o que é preciso considerar antes de dizer que fica.
Um belo dia, você decide procurar um novo emprego, então começa a mandar currículos e a participar de entrevistas, sem pensar muito no que está fazendo. Aí chamam você para trabalhar em outro lugar, mas quando vai comunicar a saída ao atual empregador, ele faz uma contraproposta. E aí, o que fazer?
De acordo com Irene Azevedo, diretora de negócios da consultoria LHH/DBM, se você não sabe bem por quais motivos pensou em deixar o emprego atual, pode ser difícil tomar uma decisão nessa hora. Por isso, antes de sair dando tiro para o alto no mercado de trabalho, o profissional deve ter clareza do que não está mais fazendo sentido para ele naquela empresa. “Quando você decide procurar um novo emprego é porque, de alguma maneira, já se desligou do atual”, acredita.
Irene vê com desconfiança as contrapropostas apresentadas na hora da demissão. “Por que a empresa decidiu fazer algo só no momento em que você ameaçou deixá-la?”, questiona. Para ela é uma “miopia” permanecer apenas pela questão salarial. “Normalmente, o que motiva a pessoa a mudar de emprego não é o dinheiro. O profissional deve analisar com muito cuidado se a contraproposta cobre os pontos que o levaram a acreditar que estava na hora de mudar”, diz.
Se o funcionário não acreditar na liderança da organização, por exemplo, é arriscado continuar ali. Da mesma maneira, não adianta dar uma nova chance à empresa se a ética dele não estiver de acordo com as práticas do dia a dia.
Porém, se, mais do que o salário maior, a contraproposta incluir promoções para outros cargos ou mudanças de área, pode ser a chance que o profissional esperava na carreira. Além disso, quando se trata de uma nova oportunidade oferecida pela empresa, a chance de surgirem comentários a respeito dos interesses financeiros por parte do profissional são menores. “Quando as pessoas ficam por conta do salário oferecido, parece que estão fazendo um leilão”, diz. 
Para avaliar a contraproposta, Irene sugere considerar os seguintes pontos:
1) Quais foram os reais motivos que me levaram a buscar outra posição no mercado?
2) Se eu ficar no emprego atual, quanto ele vai agregar à minha carreira em longo prazo?
3) O que eu vou aprender de novo permanecendo aqui?
4) O salário e os benefícios oferecidos valem a pena?
Decisão tomada – Qualquer que seja a decisão, o profissional terá que conversar com o futuro empregador e com o atual. Se a opção for mudar mesmo, a consultora recomenda agradecer a contraproposta, dizendo que apreciou muito o interesse da empresa, mas que vai atrás dos objetivos profissionais. Também é importante se colocar à disposição para fazer a transição da melhor maneira possível.
Quando a contraproposta valer a pena, o candidato pode dizer ao potencial empregador que reconsiderou e ainda não é o momento de deixar a empresa atual. “Não é preciso contar que você recebeu uma contraproposta. Fale que a decisão foi decorrente de uma análise do seu momento de carreira”, recomenda.
É válido ainda conversar com o gestor atual para dizer quais motivos o fizeram reconsiderar a saída, principalmente se não foram apenas os financeiros. Dessa forma é possível alinhar as expectativas e tentar reconquistar a confiança do chefe. “Quando você avisou que sairia da empresa, houve uma quebra na relação. Assim como acontece quando um casal termina e volta, será preciso retomar o relacionamento”, diz ela. “Essa situação pode gerar um novo rompimento ou um amor que se fortalece e dura para sempre porque as pessoas amadurecem.”

quarta-feira, 14 de novembro de 2012

Senhor do seu tempo


Christian Barbosa

Você já tem tempo, só precisa descobrir como usá-lo bem.

Atitudes que não deixam sua vida evoluir:

1 – Não ter objetivos definidos
Se você não sabe o que quer, o tempo vai passar e nada vai acontecer, mas com certeza vai estar sempre com a sensação de que fez um monte de coisas. Escolha um ou dois objetivos extremamente realistas e pé no chão, para os próximos meses, escreva-os e detalhe um plano de ação. Ter algo mesmo que não seja “o plano perfeito” é melhor do que não ter nada.

2 – Achar que o momento certo ainda vai aparecer
O momento certo é um mito, ele não existe. As condições perfeitas nunca vão acontecer na hora que você precisa. Faça o momento certo ser o momento em que você decidir começar a sair do lugar, quem espera nunca alcança, ou nesse caso fica no mesmo lugar. É a lei da inércia.

3 – Não planejar seu tempo
Se você deixa a vida fluir como um rio, vai acabar como um peixe, na mesa de alguém ou nadando aleatoriamente. É preciso dar um norte para a semana, para o mês, para o dia. Se você não planejada nada, as coisas simplesmente se tornam urgentes e você fica sem tempo de fazer a vida evoluir.

4 – Não ter uma agenda eficiente
Se você anota as coisas que precisa fazer na cabeça, no post it, no caderno em qualquer lugar que tiver mais próximo, você é um forte candidato a se perder entre suas tarefas, não conseguir planejar de forma adequada e quando perceber não tem tempo para nada. Agenda eficiente é aquele que centraliza tudo que você precisa fazer, te permite planejar e está sempre presente com você.

5 – Usar o fim de semana para procrastinar a vida
Nada contra pegar um fim de semana de preguiça e não fazer nada, mas se você faz isso com a maior parte dos seus fins de semana tem algo errado. É no fim de semana que temos a oportunidade de recuperar a energia, de colocar a leitura em dia, de fazer algum curso, de ter tempo com os amigos, de estudar algo novo, de elaborar melhor suas ideias.

6 – Achar que alguém é responsável pela sua carreira
Não é a empresa, não é seu chefe, não são seus pais, seus amigos ou seus professores que fazem sua carreira. Você é que tem que constantemente usar seu tempo para investir em cursos, networking, eventos, estágios, etc.

7 – Não correr riscos
Se você faz o que costuma fazer sempre, vai ter o resultado de sempre. Os medíocres são aqueles que ficam na media. Os visionários, nada mais são do que pessoas que correram o risco e deram certo. Visionários erram, mas é errando que torna os riscos mais calculáveis. Alguma coisa você precisa arriscar, pense bem, analise com cautela, veja os prós e os contras e vá em frente.

8 – Reclamar
As coisas não dão sempre certo, a vida vai ter um monte de burradas, de erros, de traições, de mágoas, de perdas, etc. Viver é assim mesmo, se não curte isso, “pede pra sair” rsrsrs. Aprenda com os erros, faça uma análise e comece de novo. Perder seu tempo reclamando só vai piorar a situação. Enquanto você reclama, com certeza alguém já está começando a fazer a história de sucesso do amanhã.

9 – Excesso de Redes Sociais
Eu gosto do facebook, twitter, linkedin. Na medida certa eles fazem a diferença na vida pessoal e profissional. Agora se você está viciado nas redes e deixa de fazer coisas importantes, com certeza vai ser bem difícil de evoluir.

Fonte: Você S/A

quinta-feira, 8 de novembro de 2012

Keep calm com 12 dicas para detectar e evitar o estresse no trabalho

Keep calm com 12 dicas para detectar e evitar o estresse no trabalho

O estresse é uma reação ancestral do organismo às situações de risco. Um alerta da pré-história para dotar o organismo de coragem e hormônios para superar grandes desafios. Tipo… matar um leão. Da idade das pedras onde homens eram caçadores e caçados ao terceiro milênio, o estresse continua sendo um “companheiro” de trabalho, às vezes bem vindo – quando cria uma ansiedade pelo bom resultado – e outras, de forma nociva. Quando imobiliza a equipe, cria ruídos e consequentemente traz resultados negativos para a empresa. Selecionamos aqui algumas dicas para detectar se o estresse é mesmo do ambiente de trabalho, se é culpa do seu gestor ou se é com você.
Ligue o radar:
1 – Recorrência de doenças oportunistas: se ultimamente vira e mexe falta alguém na equipe por gripe, virose, conjuntivite, o sistema imunológico da equipe está em baixa. Logo, o problema está na gestão da área.
2 – Reclamação de dores: dor nas costas pode ser má-postura, ou sintoma mesmo de estresse, assim como a dor de cabeça. Se você não é o único a reclamar, algo de errado está rolando.
3 – Entregas sofridas: bater metas, superar dificuldades e criar soluções inovadoras devem ser motivo de comemoração. Se os resultados chegam com sofrimento e sem muita empolgação é porque as expectativas entre empresa e colaboradores estão fora de sintonia.
4 – Briguinhas chatinhas: indiretas, ciúmes, cobranças, transferência de responsabilidade para projetos equivocados e fofoquinhas também demonstram que “o estresse do mal” está presente na área. Falta de boa comunicação, de transparência e de gestão das responsabilidades.
 “No Stress” para gestores:
5 – Respeitar os limites da equipe: não adianta dar uma de bacana para a diretoria e arrebentar a equipe em dois meses para alcançar um resultado além das possibilidades. Primeiro porque a chance de alcançar um resultado consistente em um ambiente infernal é bastante arriscada; segundo porque perder talentos por causa de tiranias dos superiores imediatos é o campeão dos motivos de demissão. E como talentos estão escassos, é melhor gerenciar com os pés na realidade do que com equipes desfalcadas e sem motivação.
6 – Comunique-se: se a comunicação está travada, o clima na equipe está silencioso e escorregadio é hora de parar para conversar abertamente. Isso exige coragem e maturidade por parte do gestor. Saiba escutar a equipe. Muitas vezes são pequenos incômodos de simples solução que estão “estressando” todo mundo. Com abertura, você ganha na reflexão de problemas sobre vários aspectos diferentes e daí podem chegar a soluções inovadoras para manter o pique da galera.
7 – Estimule momentos de relax: um dia alguém escreverá sobre a importância de um happy hour em um momento de crise. Pessoas, por mais capacitadas que sejam, são de carne, osso e moléculas de carência. Sentir-se prestigiado, querido, ter espaço para compartilhar dificuldades no andamento de projetos de forma descontraída pode colaborar muito para a volta de um ambiente de trabalho mais produtivo e uma equipe mais saudável.
8 – Delegue, não sobrecarregue: poucos gestores sabem a diferença entre saber delegar e sobrecarregar a equipe. Sem dizer que muitas vezes profissionais que estão loucos para assumir novas responsabilidades são subestimados, o que também causa estresse. Uma atitude muito simples pode ajudar imensamente sua equipe equilibrar o volume de trabalho: pergunte sempre quantas horas o seu funcionário estima para realizar a tarefa delegada. Nossa tão simples! Experimente!
 “Keep Calm” para mortais:
9 – Falta de grana: segundo pesquisas, a falta de grana é um dos principais motivos de estresse, que obviamente, vai com você para o local de trabalho. Consulte nosso post com dicas para planejamento financeiro e pegar algumas dicas para não cair na pindaíba. Mas o mais importante é saber discernir o que são seus problemas pessoais e o que são problemas relacionados ao seu trabalho, à sua rotina. Já é um passo e tanto não misturar as coisas.
10 – Exercite-se, respire! Se cada vez que eu escrevesse isso, perdesse 100 calorias, seria mais magra que a Gisele Bündchen! Mas é simples assim mesmo: caminhe sozinho ou com seu cachorro, faça alguma atividade física, ande de bike no final de semana, suba escadas. E respire profundamente. Quando a tensão vai do couro cabeludo até o dedão do pé, pare tudo na sua mesa e simplesmente, respire profundamente sentindo o ar tanto no abdômen como nos pulmões!
11 – Aceite seus limites: não adianta exigir de si mesmo características ou desempenhos que você não tem. Tipo falar em público se você gagueja só apresentar seu cartão de visita. Portanto, também não adianta topar desafios que você não será capaz de cumprir. O autoconhecimento nesse sentido, não é papo de autoajuda, é uma ferramenta que vai ajudá-lo a crescer na sua carreira para o resto da vida. Existem mapas de perfil e diagnóstico de características que podem ser realizados por coaches, psicólogos e até testes na internet. Recomendamos!
12 – O bom humor salva: às vezes o bicho pega – problemas profissionais, amorosos, financeiros resolvem aparecer assim, um depois do outro. E parece que não haverá solução. Mas se tem uma coisa boa no “envelhecer” é: passa. E você aprende milhares de coisas, atitudes, erros que não deve repetir, para o resto de sua vida. Não adianta ficar de mal humor. Veja vídeos engraçados no YouTube nas horas vagas, leia um livro light, porque o que não tem remédio, remediado está! Keep calm e um dia de cada vez!
Fonte: Monster

quinta-feira, 1 de novembro de 2012

Como encarar os primeiros dias do programa de trainee


Camila Lam 

Adotar uma postura de aprendiz e mergulhar de cabeça no treinamento é alguns exemplos

Fique atento a cada detalhe do treinamento, desde o setor operacional ao gerencial.

São Paulo – A conquista de uma vaga como trainee de uma empresa decorre de um longo e rígido processo de seleção. E os especialistas em recrutamento são unânimes em um ponto: a confiança obtida após o processo não deve ser demonstrada no início do programa, pois ela pode ser facilmente confundida por arrogância.
Para Isabela Garbers, gerente de recrutamento e seleção da AmBev, a carga de informação nos primeiros dias do programa de treinamento é elevada e a principal recomendação para os Trainees é controlar a ansiedade.
Confira abaixo, outras cinco atitudes recomendadas por especialistas da área:

1 - Assumir a postura de aprendiz
“Seja protagonista de seu aprendizado”, afirma Marisa Godoi, gerente de desenvolvimento da Natura. Para ela, a chave do programa é o trainee fazer o exercício de autoconhecimento no começo. “Se eu não souber quais são as minhas dificuldades, não saberei do que preciso aprender”, afirma.
Para Regiane Chaves, chefe de recrutamento e seleção da Nestlé, o trainee tem uma carreira pela frente e não é porque foi vitorioso ao conquistar a vaga que pode adotar a postura de um profissional “pronto”.

2 - Saber ouvir
Na maioria dos programas, os Trainees têm a oportunidade de conhecer a empresa por meio de várias áreas, desde as operacionais quanto as gerenciais. Para os especialistas, os jovens tendem a apontar erros e criticar assim que eles chegam a um setor.
“Esperamos que o trainee não seja só um observador e tenha senso crítico também”, afirma Isabela. Entretanto, Regiane enfatiza que a maneira que os profissionais trabalham não é por acaso e, por isso, não é conveniente listar os erros antes de “sentir o ambiente e ouvir o que as pessoas têm a dizer”.

3 - Mergulhar de cabeça no treinamento
Para Triinu Groon, coordenadora de RH da Natura, aprendizados fundamentais e operacionais não podem ser menosprezados pelos Trainees. “Eles chegam achando que já estão prontos para exercer um papel maior quando, na verdade, precisam vivenciar a prática de cada área da empresa”, explica.
“Tem que querer se entregar agregar e se sentir parte de onde está”, completa Regiane. A razão? Em um programa de dois anos de duração, por exemplo, os Trainees passam de dois a três meses em cada área, e apesar do breve tempo, ela afirma que aquele que conseguir um bom relacionamento com a equipe tem a chance de ser chamado para participar de projetos futuros. “O que faz a diferença não é só o processo e, sim, as pessoas”, diz Isabela.

4 - Ter capacidade de lidar com “frustrações”
“Nos primeiros dias do programa de treinamento é normal que os Trainees cheguem com muitas expectativas e que achem tudo lindo e maravilhoso”, explica Marisa. Entretanto, como qualquer empresa, há problemas para serem resolvidos. Por isso, aquele que agir com maturidade e ter habilidade para lidar com frustrações e adversidades ganham pontos.

5 - Evitar a informalidade em excesso
O trainee, evidentemente, lidará com profissionais de diferentes níveis e faixas etária durante o programa. Regiane diz que uma postura de extrema informalidade pode causar estranhamento. “É preciso saber separar o momento do happy hour do profissional”, diz.

E, atenção, expor informações e comentários em redes sociais durante o expediente também pode ser considerado uma gafe. Séria.

Fonte: Exame.com