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sexta-feira, 30 de março de 2012

Pergunte ao headhunter: piercing e tatuagem pesam contra?

Mariana Fonseca
Já foi o tempo em que piercing e tatuagem simbolizavam bizarrice ou rebeldia. Cada vez mais comuns, eles conquistam espaço nas cabeças e estilos dos jovens, que muitas vezes aderem à moda sem pensar na vida profissional e, quando procuram um lugar no mercado de trabalho, ficam sem saber o que fazer. Mas será que eles interferem na decisão do recrutador por um candidato ou outro?
É possível que sim. Tanto que Fernanda Monteiro, consultora da Cia de Talentos recomenda deixar os “enfeites” por baixo dos panos, pelo menos durante a entrevista de emprego. “Evite usar o piercing. No caso das tatuagens, coloque roupas que cubram a região do desenho”, diz ela.
A dica é, ainda durante a entrevista, tentar descobrir se a empresa dona da vaga tem alguma política em relação aos adornos. “O candidato pode informar que tem piercing ou tatuagem e perguntar ao recrutador se há alguma restrição na companhia”, diz ela. Se a resposta for positiva, sinceridade é fundamental. “Se for contratado, não será possível esconder o tempo inteiro que você tem um piercing ou uma tatuagem.”
Segundo a consultora, os profissionais que lidam diretamente com o público geralmente não podem usar desses acessórios. “Os setores Financeiro, Jurídico e de Saúde consideram dispensáveis piercing, tatuagem, alargadores, entre outros itens.”
Claro que ninguém perde uma vaga ou é mandado embora apenas por conta dos adereços. Se a empresa não for adepta a eles, é provável que peça ao candidato para retirá-los. Nessa hora, é preciso pesar o que é mais vantajoso: usar os adereços em qualquer ocasião ou agarrar aquela oportunidade profissional.
Pense antes de fazer – Para quem está tentado a entrar nessa moda, a recomendação é pensar – muito – antes de tomar a decisão final. Se for colocar um piercing, faça isso sabendo talvez seja preciso abrir mão dele para conseguir uma vaga de emprego. No caso das tatuagens, é preciso ter mais cautela ainda, já que para apagar o desenho será preciso investir dinheiro e tempo, sem garantia de que ele será devidamente removido.  “A pessoa também deve escolher muito bem o local da tatuagem porque, nas partes mais chamativas, não será possível escondê-la com a roupa”, diz a consultora.

quinta-feira, 22 de março de 2012

Os 7 Erros mais comuns no conteúdo de um currículo

Um currículo é um documento de apresentação profissional com o objetivo de espelhar o perfil do profissional que o assina. Mais que isto, deve ser quase uma peça de marketing para chama a atenção do recrutador, destacar as ideias principais convencendo-o de que aquele candidato tem um perfil ideal para a vaga, e deve ser chamado para uma entrevista.
Para atingir o objetivo de ser entrevistado e contratado, é importante evitarmos algumas armadilhas que podem surgir durante a elaboração do currículo:
1- O objetivo do candidato deve estar adequado às necessidades da empresa para a vaga ofertada. Em muitos casos os candidatos colocam um objetivo genérico demais, ou diferente do que a empresa busca.
2- Excesso de informações pessoais. Limite-se ao básico: nome, endereço, telefone de contato e e-mail. Se estiver confortável com isso coloque também a idade e o estado civil, embora não seja obrigatório. Nada de número de documentos.
3- Foto: evite andar neste terreno movediço. Para termos uma foto boa, em um bom ângulo, com as cores e a iluminação correta, é necessária a ajuda de um profissional, o que não é tão acessível. Fotos de eventos pessoais, cortando-se os demais participantes da foto, nem pensar. Além do mais, nunca se sabe qual a cultura e os valores que o entrevistador do outro lado possui, e o que vai achar da imagem desta ou daquela pessoa, ou se vai incorrer na formação de um pré-conceito.
4- Excesso de cursos de curta duração. Muitos candidatos colocam uma lista interminável de cursos de até 10 horas de duração, palestras, seminários internos de empregos anteriores etc. A menos que o curso seja relevante para o seu desempenho pessoal, e a menos que os cursos sejam de alguma certificação essencial para a sua profissão, atenha-se aos cursos relevantes e aos de formação profissional ou extensão acadêmica. Um item bastante comum são as faculdades inconclusas ou abandonadas: pouco acrescenta ao currículo.
5- Evite definir o seu nível de domínio de idiomas apresentando o nível que esta cursando em alguma instituição de ensino de línguas. O domínio de idiomas se dá basicamente em dois âmbitos: a fala e a escrita. E os níveis que interessam para uma empresa são intermediário, avançado ou fluente. Fora disso, é melhor voltar aos bancos escolares ou fazer um intercâmbio.
6- Experiência profissional: item chave de qualquer currículo, aqui é importante descrever as responsabilidades e as realizações dos últimos empregos (redução de custos, aumento nas vendas, melhoria de produtividade etc.).
7- Evite incluir a pretensão salarial. Se você esta concorrendo a uma vaga com o seu perfil, provavelmente sua expectativa estará alinhada com a da empresa. Deixe que a empresa ou o entrevistador tomem a iniciativa sobre o assunto. Saiba o que fazer quando o anúncio pede currículo com pretensão salarial
Fonte: Roberto Caldeira – Blog Seu Próximo Emprego

segunda-feira, 19 de março de 2012

O profissional de Redes Sociais

Por Caio Lauer

Atualmente, empresas dos mais variados segmentos estão presentes nas redes sociais. Mas, o que muitos não sabem, é que para administrar estes perfis em sites como Facebook e Twitter, existe um profissional dedicado exclusivamente a esta atividade: o analista de mídias sociais. Esta profissão vem ganhando bastante espaço no mercado, mas ainda existe inexperiência nesta atividade.

A intenção é humanizar a relação da organização com as pessoas e o analista é quem faz a ponte entre a empresa e o consumidor/cliente. Este profissional deve redigir bem e ser bom em relacionamento pessoal. “Uma formação superior em comunicação (Publicidade ou Jornalismo) ajuda para compreensão de hábitos de uso e consumo das mídias sociais por diferentes perfis de público. Também ajuda para aplicação de pensamento estratégico por meio de ferramentas de comunicação e marketing”, explica Andrei Scheiner, coordenador do curso de Comunicação Social do Centro Universitário Plínio Leite (Unipli).

As empresas utilizam as redes sociais a fim de promover campanhas e criar um canal de relacionamento com seu público. As atividades rotineiras do profissional são baseadas em divulgar informações que vão atrair pessoas em determinados assuntos. Após esta ação, o importante é reter os usuários nas páginas, então o analista deve sempre publicar conteúdo relevante para que estas pessoas continuem acompanhando o canal da empresa. A terceira etapa do processo é criar o chamado vínculo com os consumidores, com ações que humanizem a marca. “Temos clientes governamentais que criam páginas nas redes com a intenção de prestar serviço para o cidadão. Trabalhamos com uma página de Twitter que funcionou como uma ouvidoria. Reunimos as reclamações e encaminhamos às secretarias competentes”, conta Marcelo Ottoni, diretor de criação da Talk Interative, empresa de estratégias digitais.

Formação

A primeira dificuldade no mercado é que as instituições de ensino ainda não oferecem cursos consolidados neste segmento. Hoje, já existe nas grades curriculares de faculdades, disciplinas relacionadas às mídias sociais, mas nada muito especializado. A tendência é que os profissionais busquem no próprio mercado de trabalho esta capacitação. “Eles precisam dedicar um precioso tempo a estes canais. E logicamente, entender bastante do negócio em que atua. As redes são oportunidades também, além de interação, de gerar negócios. Já vimos cases de grandes empresas, como uma grande construtora que vendeu um imóvel pelo Twitter, por exemplo,”, diz Carolina Stilhano, gerente de Comunicação da Catho Online.

Hoje, há certa banalização da profissão por muitos gostarem de redes sociais, como usuários, e acharem que podem trabalhar neste ramo. Este é um problema que acompanha o mercado digital.

Assim como a criação de sites, no início da internet, era feita de forma semi-amadora, no cenário das redes sociais acontece da mesma forma. “É fácil criar um perfil pessoal em um site de relacionamento. O difícil é pensar em uma estratégia, definir uma atuação, olhar para a necessidade da empresa e, a partir daí, fazer um planejamento estratégico de como este veículo atenderá a demanda”, explica Marcelo Ottoni.

As empresas, ao criarem perfis em canais com Facebook e Twitter, devem ter a consciência que abriram uma porta de comunicação com o mercado consumidor.


Fonte: O profissional de Redes Sociais | Portal Carreira & Sucesso

sexta-feira, 16 de março de 2012

Saiba o que fazer quando anúncio pede currículo com pretensão salarial

Pâmela Kometani
Muita gente que está procurando emprego fica sem saber o que fazer quando encontra um anúncio de uma empresa que pede envio do currículo com pretensão salarial os profissionais não sabem o que fazer. A principal dúvida dos candidatos é se eles devem chutar um valor baixo para não perder a oportunidade ou se aproveitam a chance para aumentar o salário que recebem atualmente.
Para os especialistas ouvidos pelo G1, não existe uma fórmula infalível. Segundo eles, os candidatos devem fazer uma pesquisa de mercado para saber qual é a média salarial da função e colocar cerca de 20% a mais do que o salário atual na pretensão. “Os profissionais querem ganhar um pouco mais para compensar o risco da troca de empresa e esse percentual está dentro da média praticada pelo mercado”, diz Roberto Picino, diretor da Page Personnel.
“É importante se basear no mercado, pesquisar informações das principais posições e também, quando possível, consultar algum colega em cargo semelhante”, afirma Fabio Porto d’Ave, especialista em recrutamento da Robert Half.
Segundo Andreza Santana, gerente de marketing sênior do Monster Brasil, os brasileiros ainda não estão acostumados a falar sobre salários e algumas companhias também não colocam essa informação na descrição da vaga. “As pessoas evitam tocar neste assunto. Em outros países, como nos Estados Unidos, comentar sobre o salário é super comum. As empresas que vêm quebrando esse paradigma e divulgam o valor economizam tempo e conseguem atrair candidatos com o perfil procurado”.
Pretensão serve como filtro
Pedir a pretensão salarial é uma forma que as empresas utilizam para filtrar quais profissionais serão chamados para a entrevista. “Essa prática é praxe em 100% das empresas. E depois disso existe uma avaliação para ver quem pode trazer o melhor resultado por menos. Mas, quando o profissional se adequa ao perfil e pede um salário maior do que ela pode pagar, as companhias podem oferecer outros benefícios como plano de carreira”, comenta Picino.
O salário deve refletir a trajetória, a experiência e as competências do profissional. Por isso, mandar uma pretensão salarial baixa não é garantia para conseguir a vaga. “Não adianta colocar um valor menor e depois tentar aumentar durante a entrevista. Quando a pretensão é colocada no currículo, de forma escrita, é mais difícil negociar depois”, ressalta Picino.
Por outro lado, colocar um salário um pouco acima do praticado pelo mercado também não é sinônimo de exclusão do processo seletivo. Segundo os especialistas, profissionais com mais tempo de experiência, sólida formação acadêmica e que tenham obtido resultados relevantes na carreira podem justificar o salário requisitado.
 “O profissional deve mostrar porque sua pretensão salarial é aquela e a melhor forma de fazer isso é apresentar resultados. O salário é como se fosse um endosso da experiência e da trajetória daquela pessoa”, explica Andreza.
Mínimo
Para facilitar a seleção e atrair apenas candidatos que tenham o perfil da empresa, Cristiane Ribeiro Alves, analista de recrutamento e seleção da Amor aos Pedaços, pede para os candidatos enviarem os currículos com o último salário e a pretensão salarial. “Essa prática ajuda muito no processo seletivo, porque todos os profissionais tem um mínimo aceitável para trabalhar em qualquer função. A famosa frase ‘a combinar’ não é legal.”

Segundo Cristiane, a empresa já possui uma faixa salarial para cada cargo e mesmo que o salário oferecido seja maior do que a pretensão do candidato, o valor não é reajustado. E quem pede um pouco acima do que é praticado pelo mercado tem que mostrar quais são os seus diferenciais.
Além de facilitar o processo de seleção, a pretensão salarial ajuda a empresa a contratar profissionais com o perfil desejado e evita que muitos deixem o trabalho porque estão insatisfeitos com o salário. “Não queremos contratar uma pessoa que fique aqui apenas por três meses, porque na primeira proposta que o funcionário receber ele acaba indo embora e nós temos que fazer todo o processo novamente”, relata a analista de recrutamento.
Primeiro contato
Para quem está procurando emprego e começou a enviar currículos não é preciso enviar a pretensão salarial. “O candidato não precisa falar sobre salário enquanto não for questionado”, lembra Andreza.
No primeiro contato, os especialistas aconselham os candidatos a não colocar nenhum dado sobre salário para não restringir as possibilidades de concorrer às vagas.
 “Inicialmente, o profissional deve se preocupar em atender a expectativa da empresa. A questão salarial deve ser tratada em um segundo momento”, indica Porto d’Ave.
Quando a pretensão for perguntada, por e-mail ou durante uma entrevista, o candidato pode falar quanto desejar ganhar, baseado em sua trajetória e resultados. “Eles não devem se expor demais nessa fase tão preliminar. Quando o recrutador entrar nessa discussão, ele pode dizer o valor ou afirmar que aceita negociar”, destaca Picino.
Segundo Andreza, os profissionais devem aproveitar o momento para buscar boas oportunidades. “Pela primeira vez no Brasil os candidatos estão no controle por conta dessa guerra de talentos por causa da baixa qualificação e da alta demanda de contratação das empresas. É hora de negociar, mas é preciso provar suas qualificações e não querer tirar vantagem da empresa."
Fonte: G1 São Paulo

quinta-feira, 15 de março de 2012

CIEE Pernambuco abre 400 vagas para cursos gratuitos

“Oratória e Comunicação”, faz parte do Programa de Qualificação Gratuita.

O Centro de Integração Empresa Escola de Pernambuco (CIEE-PE) está com inscrições abertas para os cursos “Técnicas de Entrevistas e Seleção” e “Oratória e Comunicação”, que fazem parte do Programa de Qualificação Gratuita, do Centro de Desenvolvimento de Competências (Cendecom) e são ministrados por professores voluntários.

O curso “Técnicas de Entrevistas e Seleção” é voltado para estudantes das áreas de Psicologia, Administração e Recursos Humanos, acontece neste sábado 17h, das 8h às 13h e tem 200 vagas disponíveis.

Já o curso “Oratória e Comunicação” também tem 200 vagas e será realizado no próximo dia 19 deste mês, das 13h30 às 17h. As inscrições são exclusivamente através do site do CIEE Pernambuco (www.ciee-pe.org.br), clicando no Banner do Programa de Qualificação Gratuita. O Cendecom fica na Avenida Manoel Borba, 769, bairro da Boa Vista.

quarta-feira, 14 de março de 2012

O impacto do estágio

Por Ruy Martins Altenfelder Silva
Estagiários não são 'escraviários': 64% acabam efetivados; o alto desemprego entre jovens e a bolsa-auxílio fazem do estágio uma grande oportunidade.
O jovem Edmilson Guimarães Nascimento conseguiu realizar um sonho que ninguém de sua família havia atingido. Venceu o vestibular para a Universidade Federal do Maranhão, localizada na cidade de Imperatriz, a 12 quilômetros do município de João Lisboa, onde vivia. Com a ajuda dos avós - que já sustentavam sua mãe e seus três irmãos com um pequeno roçado-, tinha o dinheiro do ônibus. Precisava ainda cobrir parte da distância de bicicleta e mais um quilômetro a pé, tanto na ida quanto na volta da faculdade. Assim mesmo, até o quarto semestre, ele conta que capinava terrenos para completar o custo do transporte. Chegou a pensar em desistir de tudo para trabalhar em uma fazenda no Mato Grosso. Sua história mudou quando foi aprovado para um estágio em uma empresa em Imperatriz, recebendo a bolsa-auxílio obrigatória, que até ajudou no orçamento familiar. Em um ano, assumiu as tarefas de um superior que mudou de emprego, foi efetivado como celetista e saiu para abrir o seu próprio negócio, um escritório de contabilidade em sociedade com um colega que conheceu no estágio.
Hoje, casado e com três filhos, planeja trazer sua mãe para morar em Imperatriz. Qual o crédito do estágio nesse case de sucesso? "Afinal, 70% de tudo que aprendi na minha profissão foi como estagiário." A história de Edmilson, disponível em http://www.ciee.org.br/, não é a única que comprova o valor do estágio como uma eficaz modalidade de qualificação de futuros profissionais, ao completar o aprendizado teórico com a indispensável experiência prática exigida pelo mercado de trabalho. Histórias similares se multiplicam aos milhares há quase meio século. Uma pesquisa do instituto TNS InterScience comprova o peso do estágio no acesso a um primeiro emprego formal: 64% dos estudantes são efetivados ao final do primeiro ou segundo período de estágio.
Esse número ganha mais expressão ainda se comparado à taxa de desemprego jovem levantada pelo IBGE: enquanto a média nacional de desemprego beira os 6%, o índice chega a 12,6% na faixa etária dos 20 aos 24 anos - e é ainda maior no segmento dos 15 aos 17 anos, com 22,9%. Assim, a análise dos benefícios do estágio para a formação de novos talentos não pode partir de uma visão apenas laboral, até porque um jovem inexperiente não poderia ser avaliado como um profissional formado. Tal análise deve levar em conta que o estágio é uma atividade pedagógica, reconhecida e disciplinada por lei, que define os direitos e os deveres do estagiário. E, nessa condição, tem efeitos pedagógicos (está alinhado ao currículo escolar) e de desenvolvimento de habilidades pessoais e profissionais requeridas pelo mercado de trabalho, tais como disciplina, espírito de equipe, aprendizado contínuo etc.
Por tudo isso, constitui uma fonte de recrutamento muito utilizada por empresas de todos os portes e segmentos. Pois, como diz José Pastore, reconhecido especialista em relações de trabalho: "As organizações observam bem esse futuro profissional, analisam seu talento e sua competência, investindo, na medida do possível, em seu treinamento para acabar integrando essa pessoa no quadro definitivo. Esse é o indicador muito forte da eficiência do estágio." Um detalhe que desmente a ideia do chamado "escraviário": a média da bolsa-auxílio concedida a estagiários de nível superior no Maranhão é de R$ 494, enquanto a renda per capita em João Lisboa, onde Edmilson capinava terrenos para pagar o transporte até a faculdade, é de R$ 346 - números que falam por si sobre o impacto social do estágio nas condições de vida de estudantes, em especial os que vivem em regiões de menor renda.
Fonte: Folha de São Paulo

terça-feira, 13 de março de 2012

Visando Copa de 2014, cursos gratuitos são oferecidos em Pernambuco.

Com a proximidade da Copa do Mundo de 2014, quando o Recife será uma das cidades-sede, oportunidades de emprego surgem em todo o estado. Os interessados em conseguir uma dessas vagas podem, a partir desta segunda-feira (12), se inscrever em cursos gratuitos oferecidos pelo Instituto de Desenvolvimento Brasileiro (Indebrás). As oportunidades são para pessoas a partir de 14 anos, e as inscrições devem ser feitas pessoalmente na sede do instituto, localizada na Rua do Sossego nº 361, no bairro da Boa Vista, centro do Recife, ou através do e-mail projetos@Indebras.org.br .
No total, são 300 vagas, sendo 100 para auxiliar administrativo com ênfase em turismo, 100 para iniciação em informática e 100 para recepcionista em hotelaria. Os cursos vão se iniciar a partir do dia 26 de março, com aulas pela manhã, tarde e noite. As vagas serão preenchidas por ordem de chegada. “Se o número for superior, faremos um banco de dados, guardando essas inscrições para quando cessarem os cursos, que duram três meses, e abrir outras vagas”, falou a diretora-executiva do Indebrás, Letícia Lopes.
Os interessados precisam apresentar cópia da carteira de identidade, do CPF e um comprovante de residência até o dia 23 de março e confirmar a inscrição pessoalmente ou através do e-mail projetos@Indebras.org.br . Pessoas com deficiência física também podem concorrer às vagas.
Interior
Os interessados que não podem vir ao Recife também poderão ser capacitados. Professores do interior do estado que demonstrarem interesses serão treinados através do projeto Capacita Pernambuco. Além das vagas para a capital pernambucana, serão 6 mil vagas no interior, para auxiliar administrativo com ênfase em turismo.
 “As vagas vão ser disponibilizadas em todos os municípios do estado de Pernambuco. Então, cada município deve inscrever de 30 a 35 alunos, independentemente da prefeitura, associação comunitária ou religiosa”, falou Letícia Lopes. Os interessados deve mandar um e-mail para o projetos@Indebras.org.br , confirmando a disponibilidade de uma sala para 30 alunos.
Os professores receberão treinamento e material didático. “Quando nós cadastrarmos todos os municípios, vamos trazer para o Recife cada professor. Os professores serão treinados com a metodologia do projeto e vamos dar o material didático para eles levarem aos alunos”, falou a diretora-executiva do Indebrás.
Mais informações pelo telefone 81 3423.3438 ou pelo site www.Indebras.org.br
Fonte: G1 Pernambuco

quinta-feira, 8 de março de 2012

Microsoft oferece curso gratuito de informática em Pernambuco

Aulas serão ministradas em Olinda, Petrolina, Vitória de Sto Antão e Recife.
O Microsoft Innovation Center (MIC) Pernambuco, em parceria com instituições de ensino e empresas, abre inscrições para a 10ª edição do programa de capacitação gratuita para o mercado de tecnologia Students to Business - S2B. O objetivo da iniciativa é auxiliar e formar jovens interessados em seguir carreira na área de TI a conquistar boas oportunidades no mercado. As inscrições começam dia 13/02/2012 e vão até 13/03/2012 pelo site: http://www.programas2b.com.br/
Os alunos serão capacitados em uma das tecnologias Microsoft, nas áreas de Desenvolvimento de Software, Infraestrutura, Banco de Dados e Web Design.
Podem se inscrever alunos do ensino médio e técnico da Região Metropolitana do Recife (que serão atendidos pelo MIC ETEPAM) e alunos universitários (contemplados pelo MIC Pernambuco).
Agenda:
Inscrições para a 10ª onda do Students to Business
Período: 13/02/2012 a 13/03/2012
Inscrições: pelo site http://www.programas2b.com.br/
Local: MIC ETEPAM
Escolaridade: Ensino médio e técnico
Mais informações: http://www.micetepam.pe.gov.br/
Local: AESO
Escolaridade: Ensino superior
Especializações: Desenvolvimento de Software / Infraestrutura / Banco de Dados / Web Design
Fonte: Students to Business - S2B

segunda-feira, 5 de março de 2012

Veja as carreiras mais promissoras para 2012, segundo especialistas:

Por Pâmela Kometani

ÁREA: SERVIÇOS

Tradutor e intérprete de inglês

Por que está em alta? Com a aproximação da Copa do Mundo em 2014 e dos Jogos Olímpicos em 2016, no Brasil, muitos profissionais estão buscando aprimorar seus conhecimentos em inglês para não perder oportunidades de emprego. “Vamos receber muitos turistas e delegações de outros países e os trabalhadores devem estar prontos para recebê-las. Não é uma demanda que existe sempre e por isso o mercado está aquecido nesta área”, ressalta Alexia.

O que faz? Tradução de documentos, textos, contratos, publicações, áudios, filmes e legendas, interpretação em palestras e eventos e aulas em escolas privadas, públicas, de idiomas ou particulares.

Formação: Nível superior em Tradução e Interpretação ou Letras (habilitação em inglês)

Salário: R$ 1.500 (valor diário por tradução simultânea)

Tradutor e intérprete de mandarim

Por que está em alta? Com as relações comerciais entre Brasil e China, diversas empresas buscam profissionais que tenham conhecimentos em mandarim. “São atividades novas que surgem em função das necessidades do mercado”, diz Alexia.

O que faz? Tradução de documentos, textos, contratos, publicações, áudios, filmes e legendas, interpretação em palestras e eventos e aulas em escolas privadas, públicas, de idiomas ou particulares.

Formação: Letras (habilitação em chinês)

Salário: R$ 1.500 (valor diário por tradução simultânea)
 
RH do futuro

Por que está em alta? Empresas estão buscando profissionais de recursos humanos estratégicos e que façam a mais do que organizar folhas de pagamentos e organizar festas de fim de ano. “Estamos recrutando pessoas que não façam apenas parte do quadro de funcionários da companhia, mas que também compreenda o negócio e possa ajudar a desenvolver novas soluções e projetos”, afirma Andreza.

O que faz? É responsável pela área de recursos humanos das empresas, pelo relacionamento com os funcionários e desenvolvimento organizacional, além de realizar funções como organização da folha de pagamentos, contratação e demissão.

Formação: Tecnólogo em recursos humanos ou nível superior com especialização na área (pós graduação)

Salário: até R$ 18 mil
 
Especialista em apresentações corporativas.

Por que está em alta? As apresentações de empresas e de projetos estão ganhando importância para a divulgação de produtos ou serviços. “Alguns designers e redatores se especializaram em apresentações. São pessoas que conseguem vender o produto e deixam as pessoas com a sensação de que não conseguem mais viver sem aquilo”, diz Andreza.

O que faz? Cria e desenvolve apresentações em PowerPoint ou em vídeo para empresas, produtos e serviços. Tem grande habilidade de conversação e conseguem cativar as pessoas.

Formação: Não há formação específica

Salário: entre R$ 4 mil e R$ 6 mil

ÁREA: TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO

Community and social manager (redes socials)

Por que está em alta? “As empresas estão se posicionando nas redes sociais e precisam de profissionais que saibam responder, reagir e se posicionar em todas as situações. Ele é como um carteiro que leva as notícias para os consumidores” lembra.

O que faz? Escreve textos, notas e monitora as redes sociais da companhia. Também é responsável por responder reclamações ou divulgar ações e produtos.

Formação: Nível superior com especialização na área (cursos livres ou pós-graduação)

Salário: entre R$ 3 mil e R$ 6 mil
 
Especialista em SEO (ferramentas de busca)

Por que está em alta? As ferramentas ou sites de busca são importantes para a estratégia das empresas. Ter o endereço publicado nesses locais aumenta a visibilidade e até os lucros. “Os consumidores vão até o Google para buscar informações e é muito importante que ele encontre a página da companhia. Ela não precisa necessariamente aparecer nas primeiras posições, mas deve constar no índice”, relata Andreza.

O que faz? Atua na construção de sites para que eles apareçam nos buscadores, por meio do aprimoramento das tags, textos e até mesmo na reformulação do endereço.

Formação: Nível superior com especialização na área (cursos livres ou pós-graduação)

Salário: entre R$ 6 mil e 10 mil
 
ÁREA: CONSTRUÇÃO CIVIL

Geólogo

Por que está em alta? Área de construção está formando equipes multidisciplinares para atuar nos projetos. “Eles estão entrando no ramo para auxiliar os engenheiros. É uma transformação que está acontecendo na área”, afirma Mantovani.

O que faz? Estuda a evolução da crosta terrestre e como ela pode ser usada futuramente. Ele também determina os locais em que é possível fazer perfurações para coletar amostras ou para a construção.

Formação: Nível superior em geologia

Salário: R$ 3.732 (6 horas – inicial)

Engenheiro ambiental

Por que está em alta? As construtoras começaram a se preocupar com o meio ambiente e estão lançando projetos sustentáveis e buscam profissionais que possam dar suporte para esses projetos. “Além da preocupação com a continuidade da existência, isso traz um resultado financeiro com a economia e também com a venda de um produto que se preocupa com o meio ambiente”, assegura Borges.

O que faz? Desenvolve projetos sustentáveis que respeitam os recursos naturais. Ele também avalia o impacto de obras e construções no meio ambiente.

Formação: Nível superior em engenharia ambiental

Salário: R$ 3.732 (6 horas - inicial)
 
ÁREA: AGRONEGÓCIO

Gestor de agronegócio

Por que está em alta? As fazendas já não são administradas apenas pelas famílias, com a competição no mercado e o grande número de produtores, é preciso ter uma gestão profissional. “É preciso ter visão do negócio, quem não conhece todo o processo de produção perde oportunidades. A demanda por esses profissionais é grande no Centro-Oeste e na região nordeste do estado de São Paulo”, diz Borges.

O que faz? Traça as estratégias para a colheita e a distribuição das safras. Realiza as negociações e coordena as atividades de uma propriedade rural.

Formação: Tecnólogo em gestão de agronegócio ou nível superior em administração com especialização na área

Salário: entre R$ 5,5 mil e R$ 6,5 mil
 
PETRÓLEO E GÁS

Engenheiro químico

Por que está em alta? “A demanda por esses profissionais evoluiu com os trabalhos realizados no pré-sal. É uma carreira tradicional, mas com o atual momento do país, as oportunidades aumentaram”, relata Mantovani.

O que faz? Cria técnicas para extração de matérias-primas e para o desenvolvimento de produtos e equipamentos.

Formação: Nível superior em engenharia química

Salário: R$ 3.732 (6 horas – inicial)
 
ÁREA: INDÚSTRIA

Engenheiro de produção

Por que está em alta? Com a automação das indústrias, a concorrência aumentou e as empresas precisam ter vantagens e diferenciais para não perder mercado. “Esse profissional faz a gestão da mão de obra e ajuda a aumentar a produtividade. Não basta apenas conhecer o processo produtivo, é preciso ter um planejamento para que todas as peças funcionem”, diz Borges.

O que faz? É responsável por aumentar a produtividade e melhorar o processo produtivo da empresa. Pode atuar diretamente com funcionários ou no setor financeiro.

Formação: Nível superior em engenharia de produção

Salário: entre R$ 2 mil e R$ 4 mil
 
ÁREA: LOGÍSTICA

Técnico em logística

Por que está em alta? “Existe logística em tudo, em todo o sistema de transporte e de armazenagem. Além do transporte nas cidades também existe demanda nas áreas de importação e exportação. A grande dificuldade é encontrar mão de obra qualificada”, ressalta Borges.

O que faz? Responsável pelo sistema de transporte e armazenamento. Deve criar estratégias para melhorar o nível organizacional e a eficiência da empresa.

Formação: Nível técnico em logística ou nível superior e especialização na área

Salário: R$ 1.500 (inicial)

ÁREA: PAPEL E CELULOSE

Engenheiro florestal

Por que está em alta? “As empresas do setor começaram a se preocupar com o meio ambiente e não desmatam qualquer lugar para obter a matéria prima de seus produtos. Além de conhecer todo o processo de reflorestamento, ele também precisa garantir o fluxo de produção”, explica Mantovani.

O que faz? É responsável pelo estudo e uso sustentável da floresta. Atua para conservar as áreas plantadas ou naturais.

Formação: Nível superior em engenharia florestal

Salário: R$ 3.270 (6 horas - inicial)

Fonte: G1