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sexta-feira, 27 de fevereiro de 2015

Como não errar feio na pretensão salarial?



Claudia Gasparini

Dinheiro, às vezes, é um assunto muito delicado. Ainda mais quando você está diante de uma proposta de emprego e, com poucas informações em mãos, precisa definir sua pretensão salarial.

Foto: Reprodução Internet
O constrangimento se deve, em grande parte, ao temperamento do brasileiro, segundo João Xavier, diretor geral da Ricardo Xavier Recursos Humanos. “Somos menos pragmáticos do que outros povos, então achamos difícil atribuir um 'preço' para uma pessoa”, diz ele.

A situação é ainda mais complicada quando faltam dados sobre o outro lado. Segundo José Roberto do Valle, presidente da Scotwork Brasil, a maioria das empresas prefere anunciar vagas com “salário a combinar”.

terça-feira, 27 de maio de 2014

A empresa quer saber quanto você quer ganhar



Dimensionar valor pode ser difícil. É importante identificar quanto vale o trabalho

Thomaz Vieira, da Folha de Pernambuco 

O que fazer quando a empresa pede sua pretensão salarial? Como dimensionar corretamente o valor? Afinal, quanto vale o trabalho? Definir essa média não é tarefa fácil, mas que deve ser feita com responsabilidade e bastante pé no chão. A pretensão reflete seu preço como profissional.

quinta-feira, 22 de março de 2012

Os 7 Erros mais comuns no conteúdo de um currículo

Um currículo é um documento de apresentação profissional com o objetivo de espelhar o perfil do profissional que o assina. Mais que isto, deve ser quase uma peça de marketing para chama a atenção do recrutador, destacar as ideias principais convencendo-o de que aquele candidato tem um perfil ideal para a vaga, e deve ser chamado para uma entrevista.
Para atingir o objetivo de ser entrevistado e contratado, é importante evitarmos algumas armadilhas que podem surgir durante a elaboração do currículo:
1- O objetivo do candidato deve estar adequado às necessidades da empresa para a vaga ofertada. Em muitos casos os candidatos colocam um objetivo genérico demais, ou diferente do que a empresa busca.
2- Excesso de informações pessoais. Limite-se ao básico: nome, endereço, telefone de contato e e-mail. Se estiver confortável com isso coloque também a idade e o estado civil, embora não seja obrigatório. Nada de número de documentos.
3- Foto: evite andar neste terreno movediço. Para termos uma foto boa, em um bom ângulo, com as cores e a iluminação correta, é necessária a ajuda de um profissional, o que não é tão acessível. Fotos de eventos pessoais, cortando-se os demais participantes da foto, nem pensar. Além do mais, nunca se sabe qual a cultura e os valores que o entrevistador do outro lado possui, e o que vai achar da imagem desta ou daquela pessoa, ou se vai incorrer na formação de um pré-conceito.
4- Excesso de cursos de curta duração. Muitos candidatos colocam uma lista interminável de cursos de até 10 horas de duração, palestras, seminários internos de empregos anteriores etc. A menos que o curso seja relevante para o seu desempenho pessoal, e a menos que os cursos sejam de alguma certificação essencial para a sua profissão, atenha-se aos cursos relevantes e aos de formação profissional ou extensão acadêmica. Um item bastante comum são as faculdades inconclusas ou abandonadas: pouco acrescenta ao currículo.
5- Evite definir o seu nível de domínio de idiomas apresentando o nível que esta cursando em alguma instituição de ensino de línguas. O domínio de idiomas se dá basicamente em dois âmbitos: a fala e a escrita. E os níveis que interessam para uma empresa são intermediário, avançado ou fluente. Fora disso, é melhor voltar aos bancos escolares ou fazer um intercâmbio.
6- Experiência profissional: item chave de qualquer currículo, aqui é importante descrever as responsabilidades e as realizações dos últimos empregos (redução de custos, aumento nas vendas, melhoria de produtividade etc.).
7- Evite incluir a pretensão salarial. Se você esta concorrendo a uma vaga com o seu perfil, provavelmente sua expectativa estará alinhada com a da empresa. Deixe que a empresa ou o entrevistador tomem a iniciativa sobre o assunto. Saiba o que fazer quando o anúncio pede currículo com pretensão salarial
Fonte: Roberto Caldeira – Blog Seu Próximo Emprego

sexta-feira, 16 de março de 2012

Saiba o que fazer quando anúncio pede currículo com pretensão salarial

Pâmela Kometani
Muita gente que está procurando emprego fica sem saber o que fazer quando encontra um anúncio de uma empresa que pede envio do currículo com pretensão salarial os profissionais não sabem o que fazer. A principal dúvida dos candidatos é se eles devem chutar um valor baixo para não perder a oportunidade ou se aproveitam a chance para aumentar o salário que recebem atualmente.
Para os especialistas ouvidos pelo G1, não existe uma fórmula infalível. Segundo eles, os candidatos devem fazer uma pesquisa de mercado para saber qual é a média salarial da função e colocar cerca de 20% a mais do que o salário atual na pretensão. “Os profissionais querem ganhar um pouco mais para compensar o risco da troca de empresa e esse percentual está dentro da média praticada pelo mercado”, diz Roberto Picino, diretor da Page Personnel.
“É importante se basear no mercado, pesquisar informações das principais posições e também, quando possível, consultar algum colega em cargo semelhante”, afirma Fabio Porto d’Ave, especialista em recrutamento da Robert Half.
Segundo Andreza Santana, gerente de marketing sênior do Monster Brasil, os brasileiros ainda não estão acostumados a falar sobre salários e algumas companhias também não colocam essa informação na descrição da vaga. “As pessoas evitam tocar neste assunto. Em outros países, como nos Estados Unidos, comentar sobre o salário é super comum. As empresas que vêm quebrando esse paradigma e divulgam o valor economizam tempo e conseguem atrair candidatos com o perfil procurado”.
Pretensão serve como filtro
Pedir a pretensão salarial é uma forma que as empresas utilizam para filtrar quais profissionais serão chamados para a entrevista. “Essa prática é praxe em 100% das empresas. E depois disso existe uma avaliação para ver quem pode trazer o melhor resultado por menos. Mas, quando o profissional se adequa ao perfil e pede um salário maior do que ela pode pagar, as companhias podem oferecer outros benefícios como plano de carreira”, comenta Picino.
O salário deve refletir a trajetória, a experiência e as competências do profissional. Por isso, mandar uma pretensão salarial baixa não é garantia para conseguir a vaga. “Não adianta colocar um valor menor e depois tentar aumentar durante a entrevista. Quando a pretensão é colocada no currículo, de forma escrita, é mais difícil negociar depois”, ressalta Picino.
Por outro lado, colocar um salário um pouco acima do praticado pelo mercado também não é sinônimo de exclusão do processo seletivo. Segundo os especialistas, profissionais com mais tempo de experiência, sólida formação acadêmica e que tenham obtido resultados relevantes na carreira podem justificar o salário requisitado.
 “O profissional deve mostrar porque sua pretensão salarial é aquela e a melhor forma de fazer isso é apresentar resultados. O salário é como se fosse um endosso da experiência e da trajetória daquela pessoa”, explica Andreza.
Mínimo
Para facilitar a seleção e atrair apenas candidatos que tenham o perfil da empresa, Cristiane Ribeiro Alves, analista de recrutamento e seleção da Amor aos Pedaços, pede para os candidatos enviarem os currículos com o último salário e a pretensão salarial. “Essa prática ajuda muito no processo seletivo, porque todos os profissionais tem um mínimo aceitável para trabalhar em qualquer função. A famosa frase ‘a combinar’ não é legal.”

Segundo Cristiane, a empresa já possui uma faixa salarial para cada cargo e mesmo que o salário oferecido seja maior do que a pretensão do candidato, o valor não é reajustado. E quem pede um pouco acima do que é praticado pelo mercado tem que mostrar quais são os seus diferenciais.
Além de facilitar o processo de seleção, a pretensão salarial ajuda a empresa a contratar profissionais com o perfil desejado e evita que muitos deixem o trabalho porque estão insatisfeitos com o salário. “Não queremos contratar uma pessoa que fique aqui apenas por três meses, porque na primeira proposta que o funcionário receber ele acaba indo embora e nós temos que fazer todo o processo novamente”, relata a analista de recrutamento.
Primeiro contato
Para quem está procurando emprego e começou a enviar currículos não é preciso enviar a pretensão salarial. “O candidato não precisa falar sobre salário enquanto não for questionado”, lembra Andreza.
No primeiro contato, os especialistas aconselham os candidatos a não colocar nenhum dado sobre salário para não restringir as possibilidades de concorrer às vagas.
 “Inicialmente, o profissional deve se preocupar em atender a expectativa da empresa. A questão salarial deve ser tratada em um segundo momento”, indica Porto d’Ave.
Quando a pretensão for perguntada, por e-mail ou durante uma entrevista, o candidato pode falar quanto desejar ganhar, baseado em sua trajetória e resultados. “Eles não devem se expor demais nessa fase tão preliminar. Quando o recrutador entrar nessa discussão, ele pode dizer o valor ou afirmar que aceita negociar”, destaca Picino.
Segundo Andreza, os profissionais devem aproveitar o momento para buscar boas oportunidades. “Pela primeira vez no Brasil os candidatos estão no controle por conta dessa guerra de talentos por causa da baixa qualificação e da alta demanda de contratação das empresas. É hora de negociar, mas é preciso provar suas qualificações e não querer tirar vantagem da empresa."
Fonte: G1 São Paulo