Busca

quinta-feira, 30 de agosto de 2012

6 dicas para montar o currículo infalível

Ana Luiza Jimenez

Saiba onde colocar as informações mais relevantes, o que realçar para chamar a atenção do recrutador e quais itens deixar de fora.
A importância do currículo não é segredo para ninguém: é por ele que o recrutador tem o primeiro contato com o candidato e, dependendo do seu conteúdo, pode ou não ser chamado para a próxima etapa do processo seletivo. A vantagem do CV em relação aos formulários em sites de emprego ou consultorias de RH, é que o candidato escolhe as informações que irá ou não citar e, assim, destacar seus pontos fortes. “Você pode decidir quais competências específicas e realizações destacar ou omitir”, explica o psicólogo e coach americano Rob Yeung, no livro Devo dizer a verdade? – E outras 99 perguntas sobre como se sair bem em entrevistas de emprego.
Segundo Yeung, que além de coach também é palestrante internacional especializado em aconselhamento profissional, não existe uma definição de currículo perfeito. Isso porque cada oportunidade de emprego exige um currículo diferente e cada detalhe nesse pedaço de papel deve ser pensado para um objetivo definido. Para não perder pontos com erros triviais, confira abaixo seis dicas essenciais de Yeung para montar um CV infalível!
Novela das nove – A metade da primeira página do currículo é como uma propaganda de horário nobre. É nesse espaço que você deve citar suas principais conquistas e melhores habilidades. Essa tática faz com que o recrutador veja de cara as informações mais importantes, chamando sua atenção para o que você tem de melhor para oferecer a empresa.
Menos é mais – Essa dica não é novidade, mas vale a pena ressaltar. Quando um currículo tem mais de duas páginas, o recrutador entende que o candidato não foi capaz de priorizar as informações mais importantes. Já que você não quer se passar por prolixo, limite seu CV a menos de duas páginas.
Realce – Os recursos de negrito e caixa alta não existem por acaso. Use e abuse deles para destacar palavras-chave ou frases importantes, como por exemplo, a sua formação ou a área em que você tem mais tempo de experiência. Assim, se o recrutador estiver procurando essa informação, com certeza não passará despercebida.
Seja básico – É claro que existem exceções, mas de modo geral, é preferível fugir dos papéis perfumados ou coloridos, fotos em anexo e outros documentos anexados. Esses apetrechos vão chamar a atenção do recrutador, mas pelos motivos errados.
Na medida – Na dúvida, é melhor ser sucinto. No início do currículo, inclua apenas seu nome, endereço, telefones e e-mail profissional (nada de gatinho@querovc.com.br). Dispense informações como idade, estado civil e número de filhos.
O que não colocar – O currículo funciona como um documento de venda para impulsionar você no mercado de trabalho. É como uma propaganda, por isso, nesse primeiro contato com o recrutador, não é preciso incluir demissões e rebaixamentos, condenações criminais, problemas financeiros, doenças no passado, incapacidades que não o impeçam de realizar o trabalho ou problemas anteriores com abuso de substâncias.
 Fonte: ClickCarreira

quinta-feira, 23 de agosto de 2012

7 carreiras quentes no mercado brasileiro

Fernanda Bottoni

Confira quais são os profissionais que têm futuro mais promissor e como se tornar um deles.
Quer saber quais são as sete carreiras do futuro no mercado brasileiro? Confira a seguir o resultado do estudo elaborado pela Michael Page, consultoria de recrutamento especializado, e o perfil que ela desenhou para cada caso.

Gerente de treinamento do Varejo
O que faz: treina os funcionários de cada ponto de venda da empresa. Antes, o costume era que a empresa adotasse um treinamento-padrão para todos os funcionários que lidam com o público. Hoje, considera-se mais produtivo contar com profissionais que elaboram programas específicos conforme as características dos consumidores locais.
Formação: administração de empresas, recursos humanos e psicologia.
Quem contrata: empresas do setor de varejo
Salário médio: 8000 a 12000 reais.
Gerente de Identidade Visual
O que faz: em redes varejistas, é o profissional responsável por adaptar cada ponto de venda ao perfil do público que o frequenta. Ele define, por exemplo, a linha de produtos que deve ganhar destaque em determinada loja, a maneira como seus vendedores devem abordar a freguesia e que ações promocionais devem ser realizadas. Deve, enfim, cunhar uma identidade para a loja ao mesmo tempo em que cuida para que ela não se sobreponha à imagem da marca nem entre em choque com ela.
Formação: publicidade e propaganda, marketing e administração, com experiência em varejo.
Quem contrata: empresas do setor de varejo, em especial no segmento de luxo.
Salário médio: 8000 a 12000 reais.
Gerente de comunidade
O que faz: atua diretamente na comunicação com o consumidor por meio de redes sociais, blogs e fóruns online. É responsável, por exemplo, por impedir que as reclamações sobre um produto ou serviço de sua empresa divulgadas no Twitter ou no Facebook se transformem em virais negativos na internet.
Formação: marketing e publicidade e propaganda.
Quem contrata: agências de comunicação e empresas que atuam nas redes sociais.
Salário médio: 7000 a 10000 reais.
Gestor de reestruturação
O que faz: nos bancos, gerencia a carteira de clientes endividados, que abrange as empresas em dificuldades decorrentes, principalmente, da crise econômica de 2008. Embora grande parte dos gestores de reestruturação atue no setor bancário, há profissionais também dentro das companhias, com a missão de colocar a situação financeira da empresa nos eixos.
Formação: gestão e administração de empresas, economia e engenharia, com pós-graduação em finanças e experiência comprovada em áreas de risco de crédito.
Quem contrata: instituições financeiras e empresas de grande porte do setor privado.
Salário médio: 14000 a 24000 reais.
Gerente de projetos
O que faz: joga no meio de campo entre o departamento de TI e as demais áreas da empresa. Por um lado, ele leva as necessidades dos diferentes departamentos da companhia aos técnicos de sistemas da informação. No caminho inverso, aponta aos funcionários as limitações dos recursos de TI. Como ele dialoga com grupos que muitas vezes não se entendem — tecniquês e juridiquês, por exemplo, são dois idiomas distintos —, a capacidade de comunicação é a sua principal característica.
Formação: engenharia e informática.
Quem contrata: médias e grandes empresas de todos os segmentos.
Salário médio: 12000 a 20000 reais.
Gerente de relações governamentais
O que faz: é o interlocutor da empresa junto a órgãos governamentais e agências reguladoras, como Anatel e Aneel. Sua área de atuação é vasta: inclui desde questões legais até assuntos socioambientais. Por isso, o cargo exige um profissional que tenha grande capacidade de comunicação e, ao mesmo tempo, muito conhecimento e aptidão para os meandros da burocracia — uma combinação difícil, que, quando preenchida com eficiência, pode levar aos mais altos salários entre aqueles oferecidos por essas novas profissões.
Formação: comunicação, direito, administração de empresas, relações internacionais ou ciências sociais, de acordo com a área de atuação da companhia.
Quem contrata: empresas de grande porte, principalmente aquelas sob a supervisão de órgãos reguladores.
Salário médio: 12000 a 45000 reais.
Gerente de marketing online
O que faz: elabora a estratégia de marketing de uma empresa nas mídias sociais, como Twitter e Facebook, de acordo com o público específico que se quer atingir e a rede social que se deve utilizar. Na Europa e nos Estados Unidos, os profissionais desse ramo já contam com experiência de até dez anos no currículo. No Brasil, o marketing on-line só agora começa a se expandir — daí a carência de profissionais experientes nessa área.
Formação: publicidade, propaganda e marketing.
Quem contrata: agências de comunicação e empresas que atuam nas redes sociais.
Salário médio: 8000 a 15000 reais.

terça-feira, 21 de agosto de 2012

Primeiro emprego depois da faculdade é decisivo para a carreira

Ana Luiza Jimenez

Aprendizados, incertezas e erros, muitos erros. Descubra por que a primeira experiência profissional será a mais importante de todas
O primeiro ano depois de terminar a faculdade é cheio de incertezas. Você se vê numa linha tênue entre a juventude e a vida de adulto, e está começando a aprender, na prática, como sobreviver no mundo real. Se antes a vida universitária era cheia de festas, provas, longas horas de sono, idas a palestras, e saídas com os amigos, depois de graduado, você encara o contraste de uma obrigação que toma o seu tempo das 8h às 17h e te obriga a ir para cama antes das dez.
Para completar, há muitas outras razões que fazem o seu primeiro emprego depois da universidade ser o mais importante de todos. O site Business Insider explica o porque. Confira!
1. Você vai aprender o que é profissionalismo
Ao ser lançado em uma atmosfera completamente nova, você vai ter que encarar o desafio de se adequar à etiqueta profissional semelhante aos que o rodeiam. Vai aprender tarefas tão simples quanto se vestir apropriadamente para o trabalho ou como usar uma máquina de fax, assim como desenvolver habilidades mais complexas - como formalidades no e-mail, apresentação pessoal e comunicação em um ambiente profissional.
2. Você vai aprender com os erros
Você inevitavelmente vai enfrentar obstáculos na transição entre a vida universitária e o mundo corporativo, mas o segredo para se dar bem é estar aberto para aprender com seus erros e se esforçar para criar novos hábitos e habilidades.
Durante o primeiro ano depois da faculdade, você será lançado a situações novas e encarregado de tomar decisões importantes com agilidade, enquanto na universidade você estava inserido em um ambiente artificial que não impactava nos negócios. Navegando pelo mundo real, você vai aprender as regras do jogo mais rápido do que imagina. E, ao progredir como profissional, será capaz de superar situações com garra e graça depois de “falhar” no começo da vida de trabalhador.
3. Você vai construir seu futuro
Seu primeiro emprego funciona como um trampolim para o seu futuro profissional. Isso pode ajudar ou prejudicar os novatos. Por exemplo, se você arranjar um emprego de analista de negócios em uma multinacional, é mais provável que tenha uma carreira bem sucedida do que se começasse trabalhando de garçom ou vendedor de loja.
Então, se você tem o luxo de escolher entre várias ofertas de emprego, pense onde você se imagina no seu futuro profissional, e escolha o cargo que pode direcionar para essa posição o mais rápido possível. Se você não tem um primeiro emprego dos sonhos, considere fazer uma especialização em Saúde, TI ou áreas com muita demanda.
4. Você vai aprender exatamente o que quer fazer na vida
Quando você é obrigado a trabalhar 8 horas diárias, não é difícil começar a entender a indústria e o cargo que você desempenha, e isso ajuda a enxergar onde você quer estar no futuro.
Com sorte, sendo um profissional no início da carreira, você também terá a possibilidade de mudar sua trajetória profissional. Isso significa que se você detesta seu trabalho e conta os dias para o fim de semana, ainda há tempo para descobrir o que você realmente quer fazer na vida e tracejar objetivos concretos para chegar lá.

quinta-feira, 16 de agosto de 2012

Especial - Processo Seletivo: do currículo à entrevista

Dinâmica de grupo não é um bicho de 7 cabeças

Giuliana Hyppolito

Sabemos que um dos momentos mais desafiadores do processo seletivo para emprego é a dinâmica de grupo. Como ela está presente na maioria dos processos, é comum que gere muitos comentários, mitos e até inverdades.
O que observamos é que os jovens que participam desta atividade ainda não entenderam qual é o objetivo, já que este objetivo, raramente, é apresentado para quem está sendo avaliado.

A dinâmica de grupo geralmente ocorre em processos que possuem um grande número de candidatos por vaga. Já imaginou se em um processo em que 1000 pessoas foram pré-selecionadas, as empresas precisassem avaliar individualmente cada uma? Seria impossível! É por isso que existe a avaliação em grupo – ou dinâmica de grupo, como é chamada.

Além disso, durante essa atividade, ainda há a possibilidade de avaliar comportamentos em conjunto, tornando a comparação e a equiparação com o perfil buscado pela empresa muito mais fácil e assertiva. Por trás de uma dinâmica de grupo, há sempre um mix de comportamentos sendo avaliados – que são os comportamentos que condizem com a realidade de uma determinada empresa.

Por isso, quando você é reprovado em uma dinâmica de grupo, não significa que você é um mal profissional. Significa apenas que não tem os comportamentos alinhados com os que a empresa em questão está buscando. Para aquela empresa você pode não ser o profissional ideal, mas para outra, pode ser perfeito.

Quer umas dicas para desmitificar esse assunto? Vamos lá:

Não há um modelo igual de comportamento. Cada empresa possui uma realidade. Assim, um comportamento valorizado em uma organização pode não ser valorizado em outra.

Só é possível avaliar o que um candidato faz e fala durante a dinâmica de grupo. Portanto, se sua participação for praticamente nula, os avaliadores não conseguirão concluir se você é ou não um potencial colaborador da empresa. PARTICIPE!

Seja você mesmo. Se for alegre, extrovertido e expansivo, não tem problema. Se for tímido, também não tem problema. Mas lembre-se que, especialmente em ambiente profissional, é preciso ter boa postura, deixar a informalidade de lado e demonstrar comunicação efetiva e adequada.

Observe sua equipe de trabalho, isso envolve não só seus colegas de grupo, mas também.
os avaliadores que estão na atividade. A forma como as pessoas se comunicam, e até.
mesmo como se vestem, já são indicadores do cenário da empresa pela qual está barganhando uma posição.

Seja sempre você. Não tente expressar opiniões que não são as suas, não tente impressionar ninguém. Qualquer comportamento que gere dúvidas pode alertar os avaliadores e, além.
disso, você não seria feliz fingindo ser alguém que não é certo?

Se agir de maneira tranquila, se empenhar nas atividades e der o seu melhor, com certeza terá participação de destaque. E, mesmo que não seja aprovado para aquela oportunidade, pode estar certo que os avaliadores terão boas referências suas. Às vezes, nosso perfil não é compatível com a empresa que sonhamos trabalhar. Pode parecer estranho, mas, para termos sucesso em nossas carreiras, é fundamental que nossos valores e desejos sejam muito parecidos com os da empresa.
Boa sorte!

sexta-feira, 10 de agosto de 2012

Especial - Processo Seletivo: do currículo à entrevista

A diferença está nos detalhes

Correio Braziliense


Bruno Peres/CB/D.A. Press
Nathale Martins atribui ao nervosismo
 a eliminação em uma dinâmica
de grupo para ser vendedora

Pequenos vacilos antes, durante e depois do processo seletivo podem arruinar o candidato a uma vaga de emprego. Saiba quais são os mais comuns e como evitá-los
Perguntada sobre qual obra artística a definia como pessoa, Nathale Martins, 22 anos, não sabia ao certo o que falar. Ficou nervosa, pensou na melhor resposta que poderia dar e, no momento decisivo, sentiu que não soou natural. Candidata a uma vaga de vendedora numa rede de livrarias, a universitária participava de uma dinâmica em grupo. "Sentia uma pressão muito grande para tentar responder tudo perfeitamente e parecer que eu dominava todos os assuntos", conta. O resultado foi a não aprovação para a fase seguinte.

Assim como Nathale, muitos não conseguem controlar sentimentos de ansiedade e insegurança na hora de buscar um emprego. Outros se sentem despreparados. As dúvidas vão desde a elaboração do currículo até a escolha da vestimenta para a entrevista, passando pelo drama de ligar ou não para saber o resultado do processo. No intuito de acalmar os ânimos dos que estão nessa rotina, o Correio conversou com especialistas e mapeou os erros que a pessoa deve evitar ao brigar por uma vaga no mercado de trabalho.

Currículos e cartas de apresentação mal redigidos podem ser uma armadilha logo no primeiro contato entre o candidato e o recrutador (também chamado de headhunter). "Quando alguém nos envia um documento com os dados pessoais e profissionais, esperamos que tenha tido o mínimo de cuidado com o que escreveu", afirma Fábia Barros, gerente da consultoria em recursos humanos Across. Contudo, em muitos casos, o primor pelo uso correto da língua portuguesa fica a desejar, o que pode causar má impressão nos avaliadores. "É como se a pessoa mostrasse que não se preocupou o suficiente com a oportunidade que lhe foi dada", explica.

Oferecer-se para várias oportunidades em uma mesma empresa também pode ser um passo em falso. Uma pesquisa de 2012 sobre os principais erros cometidos na busca por emprego realizada pela recrutadora Page Personnel aponta que, no Brasil, tal deslize figura entre os mais cometidos por quem se aventura nos processos seletivos, especialmente os jovens. De acordo com o diretor de Marketing da empresa, Sérgio Sabino, a atitude pode significar falta de foco. "É preciso avaliar bem o próprio currículo e aplicá-lo somente para as vagas que realmente se encaixam no perfil", recomenda. O especialista diz ainda que, ao tentar concorrer para tantas posições distintas, o indivíduo passa a impressão de não conhecer a hierarquia das organizações.

Ainda na fase pré-entrevista, quando a pessoa está sendo selecionada, é comum que os recrutadores entrem em contato por telefone. Esse momento funciona como termômetro para saber quais são as motivações da pessoa e qual é o interesse dela pela empresa. Mas muitos subestimam a importância dessa ligação. "Se a devida atenção não for dada, se a pessoa responder parcialmente às questões e não for clara, as chances diminuem", avalia Sabino. A dica, caso a hora do telefonema não seja oportuna, é combinar para um próximo momento, que permita total atenção às perguntas e às respostas.

Conversa franca
Convocado para a entrevista, o candidato deve agir da forma mais natural possível. "Mostre quem você é na vida real. Não adianta forçar uma postura que não existe no dia a dia", diz Luana de Paula, gerente de Desenvolvimento de Negócios da Cia. de Talentos, especializada em seleção de jovens para o mercado de trabalho. A mesma coisa vale para quem acha necessário ter respostas a todas as perguntas. "A pessoa deve tentar responder com clareza, ser objetiva e direta", recomenda. Nervosismo, ansiedade e timidez não podem ser evitados e, sim, controlados. "O objetivo do entrevistador não é reprovar, mas conhecer o candidato, saber se ele tem o perfil adequado. Pensar nisso ajuda a evitar tais emoções", diz a consultora.

De acordo com todos os especialistas ouvidos pela reportagem, a superestimação de habilidades é um ponto de eliminação. Ou seja, se um candidato se diz fluente em inglês, provavelmente ele será testado nesse aspecto. "As pessoas querem, a qualquer custo, parecer que são ótimas em todos os quesitos e, muitas vezes, exageram sem precisar", avalia Marcela Esteves, headhunter da recrutadora Robert Half. Gerente de Recursos Humanos da Fóton Informática há 11 anos, Márcia Abreu confirma que esse problema é comum ao selecionar funcionários. "A pessoa diz que domina determinada linguagem de programação ou software, mas não é verdade. Às vezes, identificamos isso na hora da entrevista, mas já aconteceu de percebermos depois da contratação".

Se a entrevista pode ser o pior momento para alguns, outros sofrem com a espera pelo resultado. Para Sabino, da Page Personnel, ligar ou mandar e-mail pouco tempo depois transmite ao recrutador uma ansiedade demasiada. É natural que o candidato queira saber o que aconteceu. Por isso, a recomendação é que, depois de 10 a 15 dias sem ouvir nada, o candidato entre em contato. "O feedback é um direito do pretendente, justamente por mostrar o que ele pode melhorar", afirma o especialista.


Cartão de visita
O currículo é, geralmente, a primeira fonte de informações que o empregador tem sobre o profissional. Informações que não condizem com a realidade podem indicar pouco interesse no posto oferecido. "A pessoa deve se dar ao trabalho de atualizar seus contatos, e-mail, endereço, telefone, e dizer qual e quando foi sua última ocupação", afirma a headhunter Marcela Esteves.


Fonte: Correio Braziliense

quinta-feira, 9 de agosto de 2012

Especial - Processo Seletivo: do currículo à entrevista

Muitas funções, um só currículo? Nem pensar!
Monster

Se eu pudesse destacar a principal dificuldade das pessoas na hora de apresentar seu currículo para uma vaga, eu diria que é a ansiedade de colocar várias competências e cargos já ocupados logo na primeira linha. Essa observação vem das dúvidas mais recorrentes quando ministramos nossa Oficina de CV nas universidades; e também de diversas cartas e comentários que recebemos pelo blog Emprego & Carreira. E isso não acontece só com os mais jovens, com profissionais seniores às vezes é até mais crítico.
Quando se está em busca do primeiro emprego, ou louco para fazer uma transição de carreira, a maioria das pessoas passa por uma crise de ansiedade que embaralha os sentidos e acaba tirando a capacidade de ser objetiva nos seus próprios anseios. Então acaba no seguinte resultado: a pessoa, de 27 anos, já trabalhou como auxiliar na área financeira; é formada em comunicação, mas também teve uma passagem como gerente de uma loja super fashion, como quer sair muito do emprego, acaba colocando no título do currículo:
 “Área de finanças, comunicação e fashionista.”
Oi? Falta perguntar para que vaga ela está se candidatando. Ah, para analista contábil. Hummm, ser fashionista acrescenta? Não. Projetos de Comunicação? Também, não. Vai entrar? Sim, mas não como destaque. O recrutador olha para aquele samba do crioulo doido e decide em minutos que a candidata não está apta para a vaga. Não faltam exemplos. Pessoas inclusive com cargos de gerência, mas que durante sua jornada profissional passaram por dois o três outros cargos de áreas diversificadas, costumam cometer o mesmo erro: querem “vender” tudo ao mesmo tempo para os selecionadores.
Batendo papo na hora de “arrumar” o CV, as justificativas são: “Ah, eles podem não estar precisando de fashionista, aí minha experiência na área de finanças pode encaixar em outra vaga”. Tipo, “o que rolar nessa empresa, eu topo”. A intenção é boa, mas no mundo de milhões de informações, essa falta de clareza exclui, ao invés de incluir.
Algumas dicas para sair dessa confusão e potencializar suas chances de entrevista:
Coloque sempre o título do seu CV de acordo com a vaga que você está se candidatando. Se a vaga é para Analista Financeiro, é assim que você deve colocar. Se a vaga é para um segmento em que você já atuou, por exemplo, “Moda”, vale destacar, Analista Financeiro para segmento Moda. Deixe as outras funções para destacar em suas realizações ou no histórico profissional.
Faça uma reflexão antes de fazer o CV e anote todas as qualidades e experiências que você teve relacionada a essa vaga. Se for para Finanças, lembre-se de tudo que você já fez relacionado à rotina financeira, mesmo em outras funções.
Você pode selecionar no máximo cinco ou seis grandes realizações de projetos, ações na empresa, equipes que coordenou. Transforme sempre, com bom senso, essas palavras em qualidades que se relacionem com Finanças (Finanças é só um exemplo, pessoal).
Sempre em ordem de interesse do recrutador, coloque suas experiências profissionais na área de Finanças e só depois descreva as outras, mesmo que elas não sejam as mais recentes ou fiquem em ordem cronológica. Siga os olhos do recrutador!
Lembre-se sempre, a depender da sua experiência, da sua idade, não dá para colocar uma biografia em duas páginas de currículo! Portanto, seja seletivo e esperto, tentando sempre raciocinar com a cabeça do recrutador, ou seja, levante a bola no que você faz (ou já fez) de melhor aquela função. É assim que ele vai considerar se você pode ou não passar para a etapa seguinte da seleção, a entrevista de emprego.
Faça sempre um currículo para cada vaga que pleiteia. Nunca coloque dois ou três cargos para uma mesma empresa, em um mesmo documento. É tiro no pé!
Conheça o máximo da cultura da empresa, se é inovadora, mais conservadora, se gosta de atitude e entre na linguagem dela. Suas chances serão muito maiores. Boa sorte!
Por Fabíola Lago, Community Manager do Monster Brasil

quarta-feira, 8 de agosto de 2012

Especial - Processo Seletivo: do currículo à entrevista

Seu currículo é o embrião da sua carreira

Monster

"Você me envia seu currículo?" Assim que você iniciou a busca do seu primeiro emprego, estágio ou programa de trainee, em algum momento ouviu essa pergunta, esse convite para uma possível proposta de trabalho, uma indicação. Ao longo de sua vida, seu currículo será um documento precioso, seu cartão de visita mais detalhado, espelhará suas competências, se você é inovador, comprometido, se fez vários cursos, viajou, foi promovido ou é... estável demais da conta.
Então, é preciso ter um cuidado especial com ele, porque mais do que duas páginas de informações, seu CV será uma mini biografia não só profissional, mas do seu modo de relacionar-se com o mundo do trabalho. Ele vai revelar como você se planejou desde o primeiro momento da sua vida profissional.
Atuando como Community Manager do Monster, muitas vezes fui solicitada para “rever” o currículo de alguém. Jovens, profissionais mais plenos, inclusive seniors. Não importa a idade, sempre começo um exercício básico com a pessoa: “Afinal, o que você quer fazer?” Para minha própria surpresa, estudantes e profissionais hesitam em expressar seus reais desejos. Onde quer especializar-se ou em que tipo de regime de trabalho, ambiente corporativo onde quer atuar. Tudo começa aí. Dessa perguntinha existencial.
Sabendo o que pretende profissionalmente, o discurso que será elaborado na redação do currículo vai esboçar esse direcionamento, esse desejo. Se você quer trabalhar em “qualquer coisa”, qualquer coisa provavelmente será. Mas quando você sabe o que quer, onde quer chegar, sem dúvida até mesmo o tema do seu TCC (trabalho de conclusão de curso), pode virar um brilhante destaque no seu currículo, mostrando desde suas primeiras reflexões profissionais, como estudante, que você quer trilhar um caminho muito bem pensado.
A segunda pergunta que faço é sobre os próximos cinco anos. Como você se imagina? Como será seu ambiente de trabalho? Será contratado ou empreendedor? Terá seu próprio negócio? Como estará vestido? Que viagens terá feito? Que curso terá concluído? Graduação? Mestrado? MBA? E sim, cereja do bolo: qual será a sua renda mensal ou anual? É um exercício delicioso porque não há quem não seja seduzido pela possibilidade de realizar o próprio sonho.
É com esse espírito que você deve elaborar cada currículo de sua vida. Pensar onde quer trabalhar, que empresas te interessam e como você pode ser atrativo para elas. Planejar sua formação, seu intercâmbio, qualquer que seja a qualificação necessária para chegar lá. Portanto, quando alguém pedir seu currículo, cuide com carinho desse embrião da sua carreira. Faça suas escolhas. Se de imediato não for o emprego dos seus sonhos, tire o melhor proveito dele em direção à posição que você quer chegar. Sonhar é bom, realizar, é melhor ainda.
Fabíola Lago é Community Manager do Monster Brasil.

terça-feira, 7 de agosto de 2012

Especial - Processo Seletivo: do currículo à entrevista

Currículo: modelo básico e eficiente

Monster

Muito se fala sobre modelos de currículos, “padrões” para apresentar sua experiência profissional. Pouco se fala que não há uma forma única de fazê-los. Por um simples motivo: as empresas são diversas, têm segmentos de negócios diferentes, por isso mesmo, prioridades na hora em que analisam CVs refletem suas prioridades. Apesar da maioria dos recrutadores seguirem procedimentos similares na seleção existem RHs que valorizam muito uma carta de apresentação. Outras descartam sem qualquer leitura. Alguns recrutadores querem saber onde o candidato se formou, se as instituições de ensino são de renome e batem com a formação solicitada para o cargo. Outras, quanto tempo de experiência o profissional tem naquela determinada área.
Difícil, não é mesmo? Mas também existem pesquisas, tendências, orientações de consultores que apontam o que poderia ser um currículo moderno e eficiente nos tempos de hoje. Uma delas é saber a capacidade de realização do candidato. Que resultados práticos ele trouxe nas empresas em que trabalhou. Preparamos um modelo para você se basear e reformular seu currículo. Mas atenção: o que vai valer de fato é você refletir sobre o que você fez de relevante na sua carreira.
No cabeçalho:
Nome (completo):___________________________ Telefones fixo e celular para contato:
Email (dispense informações como skype, MSN, redes sociais)
Título: o primeiro passo para “fisgar” a atenção do seu recrutador. Seja o mais específico possível aliando sua experiência ao cargo solicitado. Não adiante colocar “engenheiro”. Coloque por exemplo, engenheiro com foco na área da vaga anunciada.
Principais realizações:
Destaque em cinco frases tópicos suas realizações na primeira pessoa. Não é necessário aqui descrever empresas, data de contratação e rescisão. Por exemplo:
• Liderei equipes de desenvolvimento de projeto na área de Telecom resultando em otimização de implantação de novos produtos
• Planejei ações de treinamento para programa de trainees por três anos
• Implantei softwares de ERP na matriz e cinco filiais integrando processos administrativos de toda a companhia
Qualificações
Não é aqui que você vai falar da sua formação escolar. Aqui você vai captar toda sua expertise profissional somada à sua escolaridade. Por exemplo: você pode ser engenheiro, mas especializou-se em vendas ou consultoria para empresas do segmento que você está se candidatando. Exemplo:
• Engenheiro civil especializado em avaliações e transações de terrenos para construtores de grande porte, tais como X, Y e Z
• Jornalista com foco em moda, com experiência em coberturas on line e inserção em redes sociais
• Arquiteto especializado em construções populares para construtoras de grande porte
Depois coloque sua Formação, com escolaridade a partir da graduação. Se você ainda não se formou, confira as dicas para currículos de estagiários aqui. Cursos de especialização, MBA e pós-graduação em geral devem vir primeiro. Se você fez cursos de idiomas ou de curta duração na sua área profissional fora do país, destaque essa formação também. Exemplo:
• Doutorado em Agronomia na Federal de Nova Vicosa – Conclusão em dezembro de 2010
• Mestrado na Sidney University – Conclusão em 2005
• Graduado como engenheiro agrônomo na Universidade Federal do Espírito Santo – 2002
Experiência profissional
Lembrando que o seu currículo não deve ultrapassar duas páginas, liste da última empresa em que trabalhou até finalizar esse espaço. Aqui é importante descrever rapidamente o ramo de negócio da empresa, data de entrada e saída, cargo e as atribuições da sua função. Exemplo:
- Artes e Adesivos Cia: empresa voltada para decoração de anteriores. De janeiro 2008 a fevereiro de 2010. Consultor de estilo. Era responsável pelo atendimento de arquitetos, seleção de catálogos e capacitação técnica para aplicação.
- Health Work: consultoria de medicina do trabalho para empresas da área química e petroquímica. De março de 2007 até novembro de 2010. Médico do Trabalho. Responsável por emissão de laudos, visitas periódicas às fábricas para monitorar programas de qualidade de vida.
Lembre-se, os recrutadores não só querem saber o que você fez, mas onde fez. Muitas empresas, apesar de fazer realizarem trabalhos sofisticados e especializados, muitas vezes não são de conhecimento público. Isso acontece em empresas de tecnologia que criam produtos e soluções para grandes empresas; áreas de saúde e pesquisa. A não ser que as empresas que você tenha trabalhado dispensem apresentações, é importante especificar o que elas faziam para que o RH entenda qual a sua importância durante o período que você atuou lá.
*Por Fabíola Lago, Community Manager do Monster Brasil.

segunda-feira, 6 de agosto de 2012

Especial - Processo Seletivo: do currículo à entrevista

O título do seu currículo é a manchete da sua carreira

Monster

Sabe a primeira página de um jornal? A chamada de um artigo em um site? Eles têm uma função fundamental, que é atrair a sua atenção em poucas palavras, reduzir a matéria em uma linha concisa, que mostre a importância do tema abordado. É assim que você é fisgado para dar audiência para os veículos de comunicação.
Recebo vários currículos de jovens e até de profissionais mais experientes e o equívoco mais frequente é errar na “manchete” do próprio CV.  O objetivo, o título, que vem logo depois dos dados pessoais. A maioria das pessoas coloca simplesmente o cargo que exerceram ou pretendem conquistar, sem nenhum “adicional de fábrica”. Ou seja, o foco de seu interesse, ou da sua experiência naquele segmento de negócios específico que tenha a ver com o que a empresa está procurando. Sem uma “manchete” de primeira linha, literalmente, você perde a audiência do recrutador, do gestor da área que está contratando, até mesmo das buscas on line. e o seu CV nem será lido até o final.
Muita gente também pensa que o mesmo currículo deve ser entregue para todas as empresas. Uma espécie de “genérico”. Sim, às vezes é preciso um CV que sirva para várias situações, mas se você está trabalhando arduamente para conseguir “aquela vaga”, “naquela empresa”, fique atento, você deve fazer um currículo para cada uma dessas oportunidades. Algumas dicas:
- Para fazer seu currículo que pode ser usado por amigos, postar em sites de recrutamento, coloque informações que indique sua função exercida mais experiente. E que você quer. Por exemplo: Gerente de projetos na área de sustentabilidade.  Ou, gerente de projetos com 10 anos de experiência em sustentabilidade. Mais? Analista Sênior de TI para segmento de Energia. Para iniciantes: Bibliotecário com foco em acervo digital memória corporativa. Determine no seu título a função/cargo que você sabe que tem mais experiência aliado a sua prioridade de recolocação profissional.
- Não misture as estações. Só você trabalhou na área administrativa, mas a função que você deseja é em Psicologia Organizacional, priorize as informações na área que você deseja. Coloque no item principais realizações os cursos, o tema de sua monografia, seja de graduação ou pós – graduação, projetos de pesquisa na área de psicologia para valorizar o seu potencial nessa área. Em Experiência Profissional, você descreve sua trajetória na área financeira.
- Vamos supor que enquanto procura por uma vaga de Psicologia Organizacional, está aberto a continuar trabalhando na área financeira desde que tenha uma boa proposta. O título do seu currículo deve mudar, “Analista Administrativo com seis anos de experiência na área financeira”. A sua informação como psicólogo deve entrar no lugar da formação, mas não mais com o destaque anterior. E assim por diante. É preciso deixar claro para quem está recrutando, selecionando currículos, o que você faz, e faz bem, e ou o que você quer.
- Faça um currículo com objetivo coerente com o conteúdo para cada vaga que o interessa. Se você tem experiência com meio ambiente, e a vaga é na área, coloque nas principais realizações o que você já fez. Se é a capacidade de gerenciar, coloque no objetivo e destaque na suas realizações.
O Monster Brasil permite que você desenvolva quantos currículos achar necessário para encontrar o melhor emprego para você. Você pode salvá-los com nomes adequados às suas áreas de interesse e enviá-los de acordo com a empresa que o interessa ou a vaga. Capriche!! Boa sorte!
*Por Fabíola Lago, Community Manager do Monster Brasil