Claudia
Gasparini
Se você
começa a suar só de pensar em networking,
aí vai um refresco: a missão é difícil até para os seus colegas mais
extrovertidos.
Os
tímidos só estariam em desvantagem, explica Maurício Cardoso, co-fundador do
Clube do Networking, se obter sucesso
na tarefa dependesse meramente de trocar sorrisos, falar amenidades e
distribuir cartões. Não é o caso.
Fazer
contatos, explica Cardoso, não é uma ocasião social, em que os “populares” se
sobressaem aos “quietinhos”. Trata-se de um investimento complexo, de longo
prazo, que exige profundidade, seriedade e comprometimento para dar certo.
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© Foto: Thinkstock/Cameron Whitman
Timidez: quem
gasta energia com interações sociais deve fazer um networking econômico e
seletivo
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Outro
detalhe coloca extrovertidos e introvertidos em pé de igualdade: brasileiros,
de forma geral, têm resistências culturais à prática.
“Ao
contrário dos norte-americanos, por exemplo, os latinos veem o networking como
um jogo interesseiro, um modo de tirar proveito de outras pessoas”, explica
Fabrício Barbirato, diretor executivo do IDCE (Instituto de Desenvolvimento de
Conteúdo para Executivos).